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Desde que nos tornamos parceiros sexuais, Mikey me liga todos os dias as oito da manhã sempre pontualmente perguntando como estou e se dormi bem.

Ao decorrer do dia, ele mandava mensagens perguntando coisas sobre meu dia a dia.

Há três dias atrás ele mandou um enorme buquê de narciso com um pequeno bilhete dizendo o significado do nome da flor, que segundo uma pesquisa que ele fez, coisa que duvidei, as narciso tem esse nome por causa de um deus mitológico chamado Narciso que se apaixonou por seu reflexo.

Eu perguntei por mensagem o porquê ele havia mandado um buquê imenso daqueles que mal cabia na minha casa e que ocupava quase todo o espaço, ele disse que viu e achou bonito e mandou para mim.

Já quando  o questionei do porquê daquele bilhete sobre a flor, ele disse que seria bom colocar meu cérebro para pensar um pouco e tentar achar uma explicação para isso.

Ontem à noite decidi vir andando para casa para me exercitar um pouco, péssima escolha!

Nem na metade do caminho começou a chover como nunca antes, o que resultou em um resfriado hoje pela manhã.

Hoje acordei com meu corpo todo quebrado, como se um caminhão tivesse me atropelado; minha garganta doía e o frio era persistente, apesar das duas cobertas que eu usava; além da febre alta e a dor de cabeça que fazia meu cérebro quase explodir.

Liguei para Alex e expliquei a minha situação, ele por outro lado compreendeu e disse que eu poderia ter o tempo que quisesse para me recuperar; Angel infelizmente teria que trabalhar então eu ficaria sozinha.

Eu passei o dia inteiro no sofá assistindo TV com cobertas e minha fiel e guerreira garrafinha de água que era inseparável.

Apesar de tudo, hoje parecia um dia diferente, Mikey não havia ligado às oito da manhã, como sempre fez durante esses dias, e também não havia mandado mensagens de texto perguntando como foi meu dia.

Com certeza ele deve está ocupado com algum trabalho, por isso, não me questionei muito e deixei para lá.

Já eram por volta das três e dezesseis quando meu telefone tocou, na tela do celular tinha o nome de Mikey que brilhava por causa da claridade da tela.

Falando no capeta.

Peguei preguiçosamente e apertei no botão verde colocando logo em seguida na orelha.

— Boa tarde, minha gatinha. Desculpa por não ligar hoje de manhã, tive alguns imprevistos por isso só tive tempo agora... me perdoa?

Murmurei em concordância; mal tinha forças para falar.

— Que tal a gente sair hoje? Comer alguma coisa; você pode pedir o que quiser!

— Eu adoraria, mas não posso.

— O que houve com a sua voz? — Questionou em um tom preocupado.

— Estou doente! Não posso sair de casa.

— Está gripada?

— Sim.

— Entendi. Fique em casa descansando, ok? Melhoras docinho.

— Certo, obrigada!

Tirei o telefone da orelha e desliguei, focando minha atenção na série que passava na TV, nem sei quanto tempo eu fiquei assistindo aquela série, só me toquei de alguma coisa quando Angel veio até a sala com um alicate cortando suas unhas que voou na minha cara me despertando para vida.

— Aí, Angel! Vai cortar sua unha para lá! — Resmunguei esfregando minha bochecha.

— Desculpa, meu docinho de maracujá. Aliás vou demorar a chegar, então não me espere e não madrugue, ouviu, senhorita Batman?

MY ETERNAL SWEETIE | MANJIRO SANOOnde histórias criam vida. Descubra agora