𝙢𝙪𝙣𝙙𝙤 𝙞𝙣𝙫𝙚𝙧𝙩𝙞𝙙𝙤?

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𝙎𝙩𝙖𝙘𝙚𝙮 𝙥𝙤𝙞𝙣𝙩 𝙤𝙛 𝙫𝙞𝙚𝙬𝑨𝒓𝒄𝒂𝒅𝒆

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𝙎𝙩𝙖𝙘𝙚𝙮 𝙥𝙤𝙞𝙣𝙩 𝙤𝙛 𝙫𝙞𝙚𝙬
𝑨𝒓𝒄𝒂𝒅𝒆.

Hoje era sábado, eu planejava ficar em casa e afogar as lágrimas enquanto como um pote de sorvete. Mas tive uma mudança de planos quando eu senti vontade de ir até o fliperama.

Me arrumei, botei um shorts jeans e uma regata vermelha com meu tênis all star. Logo desci as escadas.

- Mamãe, vou até o fliperama ok? - pergunto para ela.

- Tá bom querida, tome cuidado. - ela diz e me dá um beijo na bochecha.

Saio de casa e pego minha bicicleta, começando a ir em direção ao meu destino.

Chego no fliperama em sete minutos, indo em direção ao digdug, encontro Max lá, aparentemente frustada.

- O que foi? - pergunto e a mesma me olha de cima a baixo com um sorriso de lado.

- Essa merda parou de funcionar! - ela fala e o homem estranho que não sei o nome até hoje vem até nós.

- Eles vão vir consertar amanhã, mas tem outro nos fundos. - ele diz balançando as chaves, nos guiando até lá - vai me pagar um burrito.

Ele diz e nós entramos na sala, dando de cara com Lucas. Ótimo! tudo que eu não precisava.

- O que você quer sombra? - Max fala e e ele suspira.

- Sentem, vou contar o que realmente aconteceu com Will ano passado... - ele diz e nós nos sentamos uma ao lado da outra.

- Pois então conte logo! - digo e ele concorda com a cabeça.

- Ano passado, Will não se perdeu no meio do mato, se perdeu em outro lugar... - ele começa a contar a verdadeira história.

Depois de uns quarenta minutos ele termina de contar tudo, eu sabia que era verdade, mas eu não posso contar o que descobri a ele.

- Ah, achei legal - Max fala e o Lucas a olha inacreditdo.

- Legal? como assim? - Lucas fala enquanto se levanta.

- É, teve alguns furos, unas partes copiadas e tals, mas tá legal, só tem que dar uma melhorada! - ela fala e eu me levanto da cadeira.

- Ei, é verdade! amigos não mentem! - Lucas fala enquanto iamos em direção ao DigDug.

- Aé? amigos não mentem? - ela fala e liga o aparelho do Digdug. - não é o que parece.

- Eu tive que fazer isso! - Lucas fala e me olha esperando que eu fale algo.

- Aé? por que se não o governo russo vai me sequestrar? ou o demongorgan vai me pegar e me levar pra outra dimensão? - ela fala e eu fico observando tudo.

- Fala baixo! o que você quer pra acreditar em mim?.

- provas. - Ela fala e vai embora.

- Eu acredito em você. - eu falo sussurrando e o mesmo me encara.

Saio do local sem dizer mais nada, indo para casa.

[...]

- Oi mãe, oi pai! cadê meu irmão? - digo entrando em casa e indo em direção a cozinha.

- Oi minha filha! seu irmão está na casa de um amiguinho dele - meu pai responde.

- Tá bom então, vou tomar um banho, me chamem para o jantar! - digo e vou até a escada.

Subo as escadas e vou direto pro banho, saio depois de uns trinta minutos, e boto um pijama.

Eu estava lendo um livro qualquer de minha estante, até que ouvi mamãe me chamar.

- Querida, venha comer! - ela grita do andar de baixo.

Desço as escadas amadeirados, e vou em direção a cozinha, o cheiro da macarronada de sua mãe já estava reinando pela casa inteira. Geralmente, sua mãe fazia comidas simples e rápidas, mas sempre deliciosas e feitas com todo o carinho.

- Filha, como está sendo a escola? - Meu pai pergunta quebrando o silêncio, milagre.

- Normal pai, estou melhorando em matemática. - digo voltando a atenção ao meu prato.

Nos últimos dias, não consigo dizer mas nada para meus pais, sempre mentia dizendo que estava bem mesmo não estando, não contei a eles que descobri a verdade sobre meu passado, e pretendo não contar. E eu poderia dizer a eles que beijei uma garota, não qualquer garota, a Max em específico, mas não me sinto confortável em dizer isso.

- Boa noite mãe, boa noite pai. - digo colocando meu prato na pia.

Fui em direção as escadas, mas quando eu ia subir decidi ouvir o que os dois iriam falar.

- Ela está estranha esses últimos dias... - meu pai diz.

- Parece estar escondendo algo. - Mamãe fala - é impossível ela descobrir sobre aquilo não é?

- Claro que é, apagamos a memória dela, ela só se lembra da gente praticamente, não se preocupe querida. - Meu pai diz enquanto recolhe os pratos e ponha na pia. - Vem, vamos dormir.

Subo as escadas correndo mas sem fazer nenhum barulho, entro em meu quarto indo em direção ao meu banheiro escovar os dentes.

Deito em minha cama e começo a pensar sobre tudo, a luz estava apagada, a cortina aberta em um pequeno vão dando a possibilidade da luz da lua entrar dentro do quarto. Só era ouvido o barulho da minha respiração e os grilos do lado de fora da casa.

Como era possível meus pais esconderem tudo isso de mim? eu sei que pode ser pra me proteger, mas eu sempre contei tudo a eles, não é como se eu fosse começar a usar meus poderes igual uma louca descontrolada.

Em meio a esses pensamentos, acabo adormecendo, pensando em como tudo seria daqui pra frente.

Em meio a esses pensamentos, acabo adormecendo, pensando em como tudo seria daqui pra frente

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Como estão?

𝙏𝙘𝙝𝙖𝙪𝙯𝙞𝙣𝙝𝙤, 𝙗𝙚𝙞𝙟𝙤 𝙣𝙖 𝙗𝙪𝙣𝙙𝙖💋

Eu não deveria ter me apaixonado. -𝐌𝐚𝐱 𝐦𝐚𝐲𝐟𝐢𝐞𝐥𝐝Where stories live. Discover now