Guerra

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Mil perdões por essa demora pessoal, mas está aí o cap com 4k de pura putaria das protas que eu sei que vocês gostam, seus bandos de safadinhes 🤭👀

Na quarta tem outro cap pra vocês também, enfim deixem seu votinho e comentários. Amo vocês e se cuidem 😘



CAPÍTULO 50




               Eleanor



A cama em que estávamos deitados tinha lençóis brancos, feita de madeira, com um dossel sem véu para cobrir, com pequena cômodas em cada lado e com abajures. E mesmo depois de horas, eu sentia minha respiração pesada e meu coração continuou batendo forte por tempo demais, porque eu não conseguia me recuperar das sensações provocadas pelo que tinha acabado de acontecer.

Por isso, eu continuei a acariciar suas maçãs do rosto suavemente, enquanto a via adormecida na cama em um sono profundo depois de gastarmos toda nossa energia naquele bangalô.

Aquilo não era normal, aquela guerra por dominância que fizemos. Nunca a havia visto tão dominante e determinada antes, a forma que lidamos com nossas vontades de uma maneira tão agressiva e selvagem.

Seria assim a partir de agora?









FLASHBACK


C

om euforia, Lizandra passou a segurar meu rosto com as duas mãos e beijou-me de forma provocante. Ansiosa por mais, eu estiquei meu pescoço, encaixando seus lábios nos meus e sua língua na minha com tanta precisão que eu senti meu corpo amolecer em meio a outro suspiro incalculado, provocado pela forma como Liz me beijava, intensa e quente como o próprio fogo.

Levada pelo desejo de ter mais daquilo, troquei nossas posições e a puxei para o meu colo, suas pernas se entrelaçaram em meu quadril e a caminhei em direção a cama. Eu puxei minhas pernas para cima da cama e me ajoelhei sobre o colchão, sem parar de beijá-la nem mesmo por um segundo e subindo minhas mãos por seus braços quando me agarrei a eles para não perder a pouca força que encontrei para erguer meu corpo. Lizandra então desceu suas mãos até minha cintura e me segurou com força, colando nossos peitos e me deixando ainda mais tonta quando sugou minha língua demoradamente e enterrou seus dedos em meu couro cabeludo o puxando para mais perto.


— Você não sabe como eu senti falta disso... — Ela disse com a voz baixa e arfante.


E então repetiu os movimentos suaves, me fazendo
suspirar a cada vez que sentia sua boca passear por minha pele para me beijar em outro lugar. Eu mantive meus olhos fechados e o rosto levemente inclinado, aproveitando
seu toque tão carinhoso e ao mesmo tempo tão preciso, ateando fogo em cada pequena terminação nervosa do meu corpo.

Eu já sentia as consequências de todas aquelas carícias e beijos clamarem por atenção no meio das minhas pernas. Eu nunca poderia desejar trocar o jeito como meu ser inteiro respondia a cada um de seus toques devotos, porque sempre foi mais que excitação física. Sempre foi entrega mútua. Entre nós duas, sempre foi amor. E enquanto ser dela me fizesse tão feliz, eu continuaria suportando todos os obstáculos impostos entre nós porque, no fim, valia a pena.

Disposta a retribuir todas as sensações que ela me provocava, então, eu a segurei perto deixando um rastro de vários outros beijos por sua pele, enquanto deslizava meus dedos pelo tecido de seu vestido de seda o retirando lentamente, me forçei a respirar fundo para não perder o controle quando me senti completamente atiçada pela imagem tentadora dos seios de Lizandra sendo lentamente exposto para mim, por mim.

Save Me (Romance Lésbico) - REVISÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora