Epílogo

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Bem vindos ao último capítulo, e já me bateu uma nostalgia por finalmente terminar. Eu até tinha pensado em deixar o capítulo anterior como o último, mas achei que vocês mereciam um quentinho no coração pra terminar. A música que eu escolhi aqui foi The Power Of Love, da Gabrielle Aplin, e acho que não preciso nem explicar o porquê, né?

Enfim, boa leitura.


O poder do amor

Uma força superior

Limpando minha alma

Chama ardendo em desejo

Ame com línguas de fogo

Purificando a alma


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Era tarde na madrugada, o céu escuro cobria os prédios de Nova York. Uma brisa muito leve entrava pela pequena fresta aberta na janela. Loki tinha seus braços em torno de Mira que dormia tranquilamente em seu peito. O deus da trapaça não estava sonhando naquela noite, não estava dormindo profundamente o suficiente para isso, mas estar de olhos fechados, com sua mente relaxada, sentindo o doce cheiro da morena em seus braços era o suficiente para descansar por agora.

Ou seria, se os dois não tivessem sido acordados pelo que, segundo Loki, era um dos sons mais doces do universo. O choro do bebê, que antes dormia, no berço ao lado da cama.

O dono dos olhos verdes sentiu a mulher ao seu lado se remexer, como que pronta para levantar. Loki a puxou para perto outra vez e deixou um beijo no topo de sua cabeça.

—Está tudo bem, eu cuido disso — sussurrou.

Mira deixou escapar um bocejo, seus olhos ainda fechados, e seu corpo voltou à mesma posição.

—Tem certeza? — ela perguntou com a voz sonolenta.

O deus da trapaça sorriu e beijou a cabeça da morena mais uma vez antes de jogar as cobertas para o lado e colocar os pés para fora da cama. O berço não estava à mais que dois metros de distância da cama de casal que ocupava metade do quarto. Em uma outra situação Loki nunca abandonaria Asgard para viver em um apartamento que ele julgava tão pequeno e em um planeta que ele já odiou tanto. Mas por ela, ele o fez, e o fez sorrindo.

O frio daquela noite não o incomodava enquanto ele deixava o calor da cama para ir até o berço. O homem de cabelos negros se debruçou sobre o móvel e sorriu ao olhar para o bebezinho que chorava tanto. Ele gentilmente pegou a criança em seus braços e assim que a aconchegou em seu colo o bebê parou de chorar. Loki sentiu vontade de rir.

—Você só queria sair desse berço, não é, sua trapaceirazinha? — ele sussurrou para a filha.

A menininha tinha os cabelos escuros e os olhos verdes do pai. Se não tivesse saído de Mira ninguém seria capaz de apostar que era filha dela, a criança era uma cópia de Loki dos pés à cabeça.

Just Hold Me | LokiOnde histórias criam vida. Descubra agora