Priscila Caliari é dona de uma das maiores empresa do ramo hospitalar do Rio de Janeiro. Carolyna Borges é sua assistente jurídica, mais que isso, seu braço direito. Tudo ia bem até que Priscila se vê perdidamente apaixonada por sua funcionária.
Ada...
Carolyna e Kauana tomavam café naquela manhã de sábado, sentados em uma pequena mesa de um Café da cidade, à beira da grande janela de vidro do segundo andar daquele lugar aconchegante.
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A mulher estava curiosíssimo para saber os mínimos detalhes da noite anterior de sua amiga.
- Você é uma bicha muito curiosa! – Carol corou enquanto tomava um pouco do líquido preto em sua xícara.
- Como eu não seria com um acontecimento desses?!
- Minha melhor amiga, supostamente hétero, tem a sua primeira experiência homossexual com a sua chefe, que é ninguém menos que Pri Caliari ! Eu estou morta de curiosidade!
- Kauana! – a morena o repreendeu – Fala baixo! Tá cheio de gente aqui, imagina se alguém escuta que eu fiquei com a minha chefe, que é ninguém menos que Pri Caliari!
- Exatamente! Você tá me deixando aflita. Fala logo antes que eu sem querer fale mais alto do que deva.
- Nem pense nisso! – ela o fitou.
- Estou brincando, sua boba. Agora para de me enrolar e conta logo!
- Contar o que, Kau? Não há o que contar. Você sabe muito bem o que acontece quando duas pessoas... Bem, quando elas transam.
- Sim, eu sei. Mas eu quero saber como foi. O que você achou da experiência? Pelo visto deve ter sido muito boa porque a sua cara não nega.
- Que cara?
- Essa cara aí de quem foi bem comida. – Kauana gargalhou.
- Kauana ! – Carolyna ruborizou na mesma hora.
- Aquela bandida tem cara de quem faz bem mesmo.
Carolyna sorriu sem jeito lembrando-se da perícia de Priscila sobre seu corpo e dos momentos quentes que trocaram juntas.
- E esse sorriso bobo aí? Gente, essa mulher é poderosa mesmo, hein! Eu nunca te vi assim depois de uma noite com nenhum homem amiga.
- É... digamos que ela sabe bem o que faz. – Carol sorriu sem jeito.
- Minha melhor amiga é Sapatão também! – Kauana disse mais alto do que deveria – Não acredito nisso!
- Cala a boca, Kauana! Meu Deus!
- Ok, ok. Me desculpe. – ele disse fazendo sinal de rendição – Eu me empolguei. Nós duas gays, olha que legal! Minha melhor amiga agora pode compartilhar comigo.
- O que? Tá louca, Best?! Eu não... Eu não sou gay. – disse com certo nervosismo na voz que falhava – Foi só uma experiência.
- Tá, mas o que você vai fazer agora? Dizer a ela que foi uma ótima transa, que ela faz muito gostoso, mas que sua praia é outra?
