Ups! Gambar ini tidak mengikuti Pedoman Konten kami. Untuk melanjutkan publikasi, hapuslah gambar ini atau unggah gambar lain.
Sorrio com o desenho se formando, enquanto uma música dos meus desenhos favoritos tocavam nos fones de ouvido. Estava amando meu novo quarto, porque o titio Fran disse que eu poderia deixar como quiser. Até então, tudo era branco e bem espaçoso. A cama era gigante e acabou sendo meu novo brinquedo onde finjo escalar uma montanha até chegar em cima. É legal. Faço isso várias vezes.
— Com licença, docinho. Te trouxe isso. — Uma mulher entrou no quarto, o que me fez contorcer os lábios em desgosto. Que mal educada. Não sabe bater na porta?!
— O que é? — Deixo o caderno de lado, mas tomo um susto quando a música para e alguém fala no fone de ouvido.
— Rory, meu amor. Não diga nada e nem me responda na frente da mulher. Sou eu, o tio Elliot. Se estiver me ouvindo, apenas se sente na cama e sorria para ela.
Era a voz do titio Elliot. Ele sempre dizia que poderia entrar em contato comigo quando houvesse uma emergência e eu estivesse em perigo.
Estou em perigo?
Mas obedeço, ajeitando meu vestidinho e sorrindo para a mulher, que retribuiu, colocando a bandeja com guloseimas em minha frente.
— Preparei um suquinho pra você e alguns doces. Você gosta? — Perguntou, com uma voz estranha, como se tentasse imitar a minha própria voz.
— Rory, agradeça e diga que irá tomar. Mas não encoste em nada que tiver na bandeja. — Tio Elliot ordenou.
— Obrigada, moça! — Agradeço, e ela sorri, ficando parada. — Eu quero ficar sozinha, por favor… — peço, vendo ela arquear as sobrancelhas.
— Ah, claro! Com licença, querida. Venho já para pegar a bandeja. — Falou, saindo do quarto.
— Rory, lembra das aulas com a titia Rebeka e o titio Caius?
Os treinos eram divertidos. Eu sempre ganho de lutinha com os titios.
— Lembro. — Falo, sorrindo.
— Meu amor, agora não é brincadeira. Lute pra valer. Tanto você quanto seu papai e o Franklyn estão correndo perigo. Faremos o Código Borboleta. Lembra como se faz?
— Lembro, titio Eli. — Falo, me levantando e correndo para debaixo da cama tirando o elástico comprido e o alfinete de cabelo que papai sempre coloca na minha cabeça.
Espero quietinha por alguns minutos, até ver a porta se abrir e a mulher com sapatos vermelhos e compridos entrar.
— Onde essa pestinha se meteu?!
Suspiro, um pouco nervosa e amedrontada. A voz dela havia mudado e estava mais assustadora. Mas mantive o foco e segurei bem o elástico e o alfinete decorativo.
Ela se aproximou mais da cama. Pude ouvir uns barulhos em cima, então acredito que ela estava mexendo na bandeja.
— Rory… você precisa atacá-la e correr até seu pai o mais rápido possível. Bata na porta do quarto deles com tudo e grite por ajuda.
Titio Elliot falou e eu mordi o lábio, segurando a base do alfinete e rapidamente enfiando a ponta no pé daquela mulher. Ela gritou, sangrando. Puxo o alfinete de volta e saio rapidamente debaixo da cama, vendo ela me olhar de forma assustadora.
— Sua peste, desgraçada! Vai pagar por isso! — Gritou, o que me fez empurrá-la na barriga e correr para fora do quarto, tentando lembrar onde era o quarto que papai estava, mas titio Elliot me guiou.
— PAPAI! PAPAI! — Grito, agora chorando, assustada. Ouço um barulho alto vindo de dentro do quarto, mas meu grito é maior quando vejo dois homens no fim do corredor, com armas na mão e me olhando bravamente. Eles correram em minha direção, o que me fez encolher.
Quando o primeiro ia me pegar, passei por debaixo das pernas dele, correndo para o outro lado.
— RORY! — Ouço papai gritar, agarrando o homem por trás e titio Franklyn tentar vir atrás de mim, parecendo tão assustado quanto eu.
— Adrian…! — Titio Fran parou ao meu lado, me pegando nos braços e olhando com medo para meu papai, que ainda lutava com os homens malvados.
— Leve ela daqui! Eu alcanço vocês! — Exclamou e titio Fran logo correu, me carregando para longe dali, o que me fez chorar, me debatendo.
— Meu papai! Eu quero meu papai! — Grito, chorando.
— Rory… não é seguro… não imaginei que eles fossem agir tão rápidos…
— Rory, entregue o fone para Franklyn, meu amor. Fique calma, nada irá te acontecer. Eu prometo. — Titio Elliot pediu. Obedeci, entregando os fones para o titio Fran, que me olhou sem entender, mas colocou, parecendo ficar surpreso e começar a conversar com ele.
Me esperneio, conseguindo me soltar dele e correndo para detrás do titio Fran, chutando a perna do homem malvado que estava se aproximando de nós. Franklyn me olhou assustado e rapidamente me pegou nos braços mais uma vez, correndo para fora da casa, mas logo na saída havia muitos homens armados.