𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑢𝑙𝑜 7

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Após gozar fiquei um tempo ali em cima do seu corpo me recuperando, esperando que ninguém tivesse ouvido os nossos gemidos, coisa que provavelmente poderia ter acontecido.

Depois desse tempo, nós tínhamos de sair dali e enfrentar a dura e crua realidade, neste caso a cara de desaprovação ou então até de vergonha dos meus pais. Levantei-me e busquei a minha camisola, que não era minha, mas sim a do Cris (sim, em algum momento eu a teria despido) até a encontrar no chão, vesti-me ajeitei a minha calcinha e logo vi Cris olhando para mim com um ar de quem ainda tinha energia, mas eu tinha de ir trabalhar, eu era atendente numa loja de roupa, sim, ele tinha ido visitar-me, mas eu tinha trabalho por isso ele teria de ficar como se diz " entregue á sua sorte " por algumas horas. Ele também trabalhava era massagista e sempre disse que adoraria um dia conseguir um emprego onde eu morava e ficar a viver comigo porque me amava. Sim, mesmo tendo sido no calor do momento como eu tinha anteriormente dito, mas ele tinha dito.

Claro que não acreditei porque falar era fácil eu queria ver ele fazer, tomar alguma atitude. Sai e encaminhei-me até á porta a abrindo, o meu maior medo era abrir a porta e ver a minha mãe com uma cara de desaprovação ou algo parecido. Claro que eu já era grandinha, mas vivia debaixo do seu teto por isso não devia exagerar em algumas atitudes. 

Abri a porta vendo que felizmente a minha ideia era errada e eles não estavam lá espionando, claro como é óbvio eu me esqueci de vestir umas calças e fui para a cozinha apenas de camisola e calcinha, coisa completamente normal, já era normal eu ir tomar o pequeno-almoço assim vestida. Passei antes pelo banheiro fazendo as minhas higienes pessoais e depois então fui até á cozinha, pois estava esfomeada devido a ter gasto demasiado energia. 

Quando entrei na cozinha encontrei já na mesa da cozinha Cris sentado aquela cara de quem estava completamente á vontade como se conhecesse os meus pais á anos, não conseguia acreditar como ele podia ser e estar assim tão á vontade eu nunca fui assim.

Minha mãe como sempre estava preparando tostas-mistas o meu pequeno-almoço ideal, pois eu nunca comia muita coisa mal acordava.

— Bom dia dorminhoca dormiu bem? — perguntou a minha mãe, a voz dela e aquele sorriso tímido era óbvio ela sabia o que tinha rolado, mas não parecia nada chateada pelo contrário animada por eu estar feliz.

— Dormi bem e a senhora? — perguntei-lhe dando um beijo, sim, eu nunca a chamava por senhora só por mãe, mas eu ainda estava recuperando-me de um orgasmo era óbvio que o meu cérebro não estava funcionando direito.

— Dormi bem, minha filha, por favor não me chama de senhora — ela disse rindo enquanto punha suco de frutas num copo.

— Claro — eu disse rindo enquanto me sentava ao lado de Cris e o via comer uma tosta, era óbvio que ele devia estar tão esfomeado quanto eu.

— Você vai trabalhar não é meu anjo, enquanto isso eu vou dar uma volta entregar uns currículos — disse ele deixando-me surpreendida com as suas palavras.

— Currículos?- perguntei sem saber se eu tinha ouvido correto, mas era óbvio que eu tinha ouvido correto.

— Sim, currículos, eu não menti eu quero estar com você aqui, não quero mais voltar — disse ele abrindo um grande sorriso para mim.

— Oba! — foi a única coisa que eu consegui dizer e logo coloquei os braços á volta do seu pescoço o beijando.

Comemos ambos e após o pequeno-almoço, dirigi-me ao meu quarto indo procurar alguma coisa para vestir-me, como não era um trabalho formal eu não precisava de muito apenas a minha camisola de uniforme e umas calças de ganga. Sentei-me na cama colocando o meu sutiã que estava em cima da minha secretária ele sempre ficava lá era estranho, mas era sempre lá que ele ficava. Depois fui ao meu guarda-roupa e tirei umas calças de ganga as vestindo sentada, lembrei-me como é óbvio do que tinha acabado de acontecer. Vesti a camisola e ajeitei um pouco o meu cabelo, calcei os meus sapatos confortáveis, neste caso sapatilhas e fui á cozinha despedir-me deles, em cima da mesa como é óbvio tinha o meu almoço sim, minha mãe era uma mãe galinha e como é óbvio preparava o almoço para eu levar. Despedi-me deles dando um beijo no rosto da minha mãe e naquele caso beijando Cris na boca.

Sai apressada tínhamos demorado mais do que o esperado e eu não queria chegar atrasada, quando cheguei perto do carro apercebi-me que não tinha a minha chave, logo olhei para a porta e vi minha mãe com o molho de chaves que continha a chave do carro, da loja e da minha casa, óbvio. Ela atirou-me a chave e logo a apanhei com bons reflexos, ficando a girar a chave no meu dedo enquanto ia em direção ao carro. Abri o carro e conduzi até á loja, estacionei o mesmo no parque traseiro reservado apenas para funcionários. 

Naquele dia seria eu a abrir a loja, muitas vezes era eu a abrir a loja não a minha colega e como eu tinha chegado antes dela fui eu quem abrir. Comecei por acender as luzes e por a caixa registradora a funcionar. Tempo depois Felipa minha colega e amiga chegou tão animada quando eu, sim, eu estava animada não é ironia.

Passamos os dias conversando o movimento estava felizmente vago e não tivemos muito trabalho. Contei-lhe que a pessoa com quem falava tinha decidido fazer me uma surpresa e que até me tinha falado que ia entregar currículos. Claro que ela ficou feliz por mim, mas ela tal como eu tinha um pé atrás com ele, ela dizia que eu não devia confiar em demasia, mas também tinha que aproveitar os momentos.

Dias depois 

Dias depois, Cris já estava vivendo vamos dizer no mesmo local que eu, sim, ele tinha enviado currículos outros entregado pessoalmente, mas ainda não tínhamos recebido qualquer resposta, às vezes ele ficava desanimado e eu ficava por ele e até cheguei a lhe dizer que talvez fosse melhor ele voltar porque podia não conseguir viver financeiramente bem sem trabalho.

Um dia desses ele chegou e estava muito animado, quando eu abri a porta ele literalmente pegou-me no colo e rodou-me, o seu rosto transbordava alegria e felicidade.

— Meu amor eu consegui!!!- disse ele exclamando muito feliz.

— Meu amor você arranjou um emprego foi isso mesmo meu amor — eu disse sentindo-me muito feliz por ele. Sim apesar dos avisos de Felipa eu me tinha apegado a ele, sim, por ele ser bom de cama, mas não apenas por isso eu sentia-me bem com ele me sentia especial.

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Um conto que está ficando maior do que o esperado mas vocês vão entender.

E aí alguma teoria sobre o que vai acontecer entre eles os dois ? Eles vão ser felizes? Ou...

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