08 ── Eigth.

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"Droga."

Addie, 𝐩

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Addie, 𝐩.𝐨.𝐯
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𝐏𝐀𝐒𝐒𝐎 𝐄𝐍𝐓𝐑𝐄 as pessoas, segurando minha mochila com força enquanto pensava em qual a porra do problema desse garoto.

── Vai Vance! Fode a cara dele! ─ Um menino de cabelos longos e lisos grita, provavelmente amigo do loiro.

Vejo Jasmine com o menino de cabelos cacheados do outro lado da multidão. Passo pelas pessoas a fim de chegar a ela, logo sentindo um corpo ser jogado contra o meu.

── Vance? Tudo bem? ─ Seguro seus braços com os meus quando nossos corpos se colidem, sentindo a mesma sensação pelo toque.

── Tudo certo lindinha. ─ Ele se ajeita, voando sobre o pescoço do outro garoto que estava comemorando.

Desvio o olhar do de Jasmine após ver a diretora empurrando todos, parando ao meu lado enquanto gritava para eles pararem.

Sinto uma pontada na barriga, vendo que o garoto com quem Vance estava brigando acaba de me dar uma cotovelada.

── Aí, foi mal! Tá bem? ─ Ele se aproxima, colocando a mão sobre a minha que estava massageando minha barriga.

── Não encosta nela, seu porco nojento! ─ Vance o puxa, batendo com a cabeça dele no chão várias vezes.

A diretora corre para um dos telefones pendurado na parede, começando a discar o número da polícia. Me aproximo, puxando o fio com força, o fazendo pifar.

── Opa, foi mal. ─ Sorrio minimamente, a vendo entrar em pânico e correr de volta à roda.

Vance ergue o garoto pela gola da blusa, me fazendo ver sua cara cheia de sangue e hematomas. 

── Chega, Vance! ─ Falo alto, voltando a caminhar até a rodinha. O loiro solta o garoto com força no chão, vindo em minha direção.

Seu rosto tinha poucos machucados, em comparação aos do garoto desmaiado no chão. Suas sobrancelhas estavam franzidas e sua boca contraída. 

── Você está bem? ─ Coloca a mão em minha barriga, olhando em meus olhos.

Ouço sirenes da polícia, me fazendo ver uma garota tremendo com o telefone do outro corredor na mão. Piranha.

── Que merda, garota! ─ Vance toma o telefone da mão dela, o jogando no chão com força. ─ Addie, boa sorte com Bruce. Sei que vai achá-lo.

A porta de entrada se abre, revelando alguns policiais. Repenso em todos os momentos de minha vida, segurando em sua mão com força e correndo até a porta dos fundos.

── Você não vai voltar pro reformatório, não enquanto eu estiver aqui. ─ Saímos pela porta, não vendo nenhum carro da polícia atrás da escola.

𝖶𝗂𝗍𝖼𝗁 • Vance Hopper. Where stories live. Discover now