Brifo acordava e olhando ao redor confirmou que não era um sonho. Estava em outro planeta. Recordara que Camila cedeu seu único sofá para que dormisse.
_ Oi! Bom dia! Espero que tenha dormido bem aí! Meu ex marido pagou caro nesse sofá! Talvez porque preferia a sala ao invés do quarto.
Brifo sentia uma coceira nas mãos. Era um tipo de incômodo estranho. Olhou e percebeu que a palma da mão direita estava voltando a sua cor da e na forma original.
Algo de errado estava ocorrendo com a camuflagem e isso deixou Brifo em alerta. Com Mada deveria estar ocorrendo a mesma coisa. Ele escutou uma música. Ela vinha do celular de Carolina, ouvindo a recente amiga se movimentar, percebeu que aquele ritual servia para acordar. Que maneira interessante de despertar pensou! Nunca vira algo assim. Em Kadoc ele aprendeu desde muito jovem a programar seu cérebro para acordar no momento certo e isso não havia sido tão fácil! Muitos anos de treinamento para algo que poderia ser resolvido de uma forma simples! Parecia também muito agradável.
Aquele som o acalmava. Olhou novamente para a sua mão. Agora já estava com a aparência humana! Algo curioso estava ocorrendo alí. Será que a música exercia um tipo de efeito que fazia a camuflagem se manter?
Tomaram um café da manhã delicioso com pão de forma, algo que chamavam de pingado. Uma mistura de dois tipos de líquidos bem interessante. Mada achou o sabor incrível.