The boys of Red Bull - Daniel Ricciardo e Max Verstappen

Jantar

O beijo só acabou quando nós perdemos todo fôlego. Ainda ficamos com as testas encostadas e eu mantive meus olhos fechados, não queria que aquele momento acabasse.

– Acho melhor irmos para o nosso jantar... – falei abrindo os olhos e olhando diretamente naqueles lindos olhos.

– Eu queria que esse momento nunca acabasse. – ele disse já se afastando um pouco de mim.

– Se dependesse de mim realmente isso não teria fim. – falei com um sorrisinho de lado.

– A cada momento eu quero ainda mais ser o escolhido por você. – ele disse entrelaçando nossos braços e me conduzindo até a garagem para irmos até o carro dele.

O caminho até lá foi muito agradável, o Max foi me perguntando coisas sobre o meu trabalho, ele estava realmente interessado em entender e eu fiquei muito feliz em falar sobre isso.

Chegando no restaurante, vi que ele havia reservado a melhor mesa de um dos restaurantes mais lindos que eu já vi. Nós pedimos um vinho para iniciarmos a noite juntos.

– Você já saiu com Daniel, não é? – o Max entrou no assunto que eu não gostaria de tocar.

– Já sim. – falei com um tom de voz totalmente desinteressado para evitar que ele continuasse perguntando.

– Vocês fizeram o que? – ele disse enquanto bebia um grande gole do vinho que pedimos.

– Eu precisava ir pra Ibiza fazer um trabalho e ele foi comigo, me acompanhou durante um dia de trabalho. – falei sem desviar o meu olhar do dele.

– Que tipo de trabalho você foi fazer? – ele disse mantendo o contato visual.

– Era uma campanha de roupas de praia, por isso Ibiza. – falei bebendo um pouco do vinho. – Mas você quer realmente conversar sobre o encontro que eu tive com Daniel ao invés de aproveitar o que estou tendo com você?

– Você tem razão. – ele disse bebendo todo o vinho que estava na taça dele de uma vez só. – Eu quero aproveitar todo tempo ao seu lado. Mas é que eu me arrependi desse acordo estupido de "dividir" você.

– O Daniel disse a mesma coisa. – eu falei olhando pra ele. – Mas já estamos aqui, vamos aproveitar e esquecer todo o resto.

– Tudo bem, vamos – Max falou e chamou o garçom para que pudéssemos fazer nosso pedido. – Você está tão linda que todas as pessoas do restaurante não param de te olhar.

– Será que estão olhando pra mim ou pra o cara que venceu a corrida? – falei rindo um pouco

– Eu fiquei tão aliviado que seu pai ficou sabendo da história e não tomou medidas extremas. – ele disse enquanto o garçom colocava vinho na taça dele novamente

– Eu fiquei surpresa com isso, achei que ele ao menos iria brigar comigo um pouco por ter entrado nisso. – falei rindo

– Acho mais fácil ele mandar matar eu e o Daniel. – Max falou rindo também

– Se vocês tiverem qualquer atrito na pista pode ter certeza que ele vai fazer isso. – falei ainda rindo um pouco

– Que confusão você fez na minha vida, Catarina... – ele disse olhando pra mim com um olhar doce

– Eu fiz confusão na sua vida? – falei sem entender o que ele queria dizer

– Eu mal te conheço e já parece que estou mais apaixonado do que nunca, sua personalidade se encaixa tanto com a minha... – ele disse sem olhar nos meus olhos

– Max, eu estou amando conhecer você e essa nossa conexão parece de muito tempo já. – falei pegando na mão dele

Então nossas comidas chegaram e nos começamos a comer, enquanto isso nós mantínhamos conversas sobre nossos gostos para filmes, músicas e lugares para onde gostávamos de sair.

Até que deu a hora de irmos embora, Max pagou para alguém ir nos deixar no hotel e levar o carro dele já que ele havia bebido.

Nós chegamos bem rápido no hotel e fomos andando bem devagar até a porta do quarto onde eu estava.

– Chegou a hora que não sabemos o que fazer... – eu falei rindo um pouco e procurando o cartão da porta dentro da minha bolsa.

– Ah, eu sei o que eu queria fazer, mas não sei se posso fazer isso... – Max falou e dava pra sentir que ele estava me encarando mesmo sem olhar nos olhos dele

– Max, Max... – falei voltando meu olhar pra ele. – O que você quer fazer? Talvez eu queria o mesmo...

Ele não respondeu, simplesmente me prendeu entre os braços dele, com as minhas costas na porta do quarto, e então me beijou, mais ferozmente do que o de mais cedo. Parecia que havia urgência nesse, como se houvesse medo e desejo juntos. Era intenso e tão gostoso. Parecia que essa seria a característica dos nossos beijos, nós só pararíamos quando não houvesse fôlego.

Mas quando paramos o beijo, eu destravei a porta do quarto delicadamente, sem desencostar nossos rostos. Havia tanta tensão entre nós, ninguém tinha dito nada desde que o beijo acabou.

– Max... eu não sei se deveria fazer isso, mas você quer entrar? – foi o que eu disse ao girar a maçaneta da porta.

– Eu realmente estava sonhando com essa pergunta. – ele disse com um sorriso malicioso no rosto.