/✿/Prólogo/✿/

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De cima, era assim que ele observava a todos

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De cima, era assim que ele observava a todos. Atlas, que estava sentado no trono, olhava para todos na sala com uma expressão satisfeita, alguns dançando, alguns comendo e bebendo, outros conversando e rindo. De onde eu estava, eu podia ver tudo, especialmente o chefe do guarda espreitando entre os pilares com um sorriso malicioso no rosto. O plano corria como esperado.
Atlas era um bom rei e eu o amava mais do que tudo neste mundo, mas não poderia deixar o que estava acontecendo continuar, nossa espécie estava sendo morta como todas as outras espécies que vivem no mundo. Constantino me garantiu que tudo acabaria e eu acreditei nele, mas é claro que ele não estava falando a verdade, assim como eu também não.
O plano era simples, matar o rei e eventualmente a guerra acabaria, senti uma dor aguda no peito por isso, não queria machucar meu rei, mas o que eu poderia fazer para acabar com aquela guerra? Constantino disse que o Rei dos humanos concordou em acabar com a guerra com a morte de Atlas, eu deveria saber que era tudo mentira, eu deveria saber que estava sendo enganada apenas para colocá-lo no trono. Meia noite foi quando tudo começou, vampiros invadiram o castelo por todos os lados, pessoas morreram dos dois lados, mas com minha ajuda eles venceram, os homens do lado do rei foram capturados, e Atlas estava lá, preso pela minha magia e viu muitos dos seu povo sendo mortos por não o trair, e os culpados foram seus próprios amigos e o capitão do exército. Mas a traição mais grave foi definitivamente a minha. Traí a pessoa que mais me amava. Tenho medo de nunca ser perdoada, mas não me arrependo.
Não me arrependo de ter dito a Constantine que Atlas poderia ser morto com uma adaga embebida em veneno.
Não me arrependo de ter criado o veneno que o manterá dormindo por um século.
Não me arrependo de ter ajudado todos os que foram criados por ele, a escapar.
Não me arrependo de ter escondido o corpo de Atlas.
Não me arrependo de ter perdido meus poderes para mantê-lo escondido e seguro até que a pessoa que foi escolhida pelos deuses atinja a idade certa.
Não me arrependo do que fiz ao meu próprio irmão.
Porque se eu não fizer isso, ele nunca saberia quem são seus verdadeiros amigos.
Não saberia quem era leal a ele e, principalmente, nunca conheceria sua parceira. Alguém me anunciou uma profecia de que se eu não tomasse nenhuma atitude, ela nunca nasceria e meu irmão sempre seria aquele monstro. Nunca conhecerei o amor ou a redenção.
Para a felicidade do meu irmão, não me arrependo de ter me tornado uma humana inútil.

Para a felicidade do meu irmão, não me arrependo de ter me tornado uma humana inútil

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