𝗧𝗵𝗲 𝗲𝗹𝗲𝘃𝗮𝘁𝗼𝗿|ⁿᵒᵃʳᵗ°

𝗘𝘄𝗮𝗹𝘂

❝𝖠 𝗃𝗈𝗋𝗇𝖺𝖽𝖺 𝖽𝖾 𝗆𝗂𝗅 𝗊𝗎𝗂𝗅𝗈̂𝗆𝖾𝗍𝗋𝗈𝗌 𝖼𝗈𝗆𝖾𝖼̧𝖺 𝖼𝗈𝗆 𝗈 𝗉𝗋𝗂𝗆𝖾𝗂𝗋𝗈 𝗉𝖺𝗌𝗌𝗈.❞

O Rei Leão.

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☪ ━ 𝖭𝗈𝖺𝗁'𝗌 𝗉𝗈𝗏'𝗌 ❖

Hoje era o dia da apresentação da Sina e eu estava tão nervoso quanto ela.

Ela já havia me mandado mais de vinte mensagens me perguntando se eu realmente iria vê-la tocar e claro que eu confirmei.

Além de todos os amigos dela, os meus também vão e isso deixou ela um pouco mais nervosa do que o normal.

Eu já estava um pouco atrasado e assim que eu abri a porta do apartamento, dei alguns passos para trás.

— O que você está fazendo aqui? — pergunto para a loira.

— Não vai dar um abraço de boas-vindas na sua querida irmã? — pergunta em um tom debochado e estica os braços.

— Eu estou atrasado, Linsey. Depois que eu chegar a gente conversa. — falo e faço menção de sair, mas ela segura o meu braço.

— Precisamos ter uma conversa séria. — diz com seriedade.

— A gente poderia ter tido essa conversa há alguns anos atrás, mas você não quis. Agora, se você puder me dar licença, eu preciso ir porque eu realmente estou atrasado. — falo e puxo o meu braço da sua mão.

Ando até o elevador sem olhar para trás e aperto o botão. Assim que as portas se abrem, entro dentro do mesmo e aperto o botão do térreo freneticamente, fazendo as portas se fecharem mais rápido.

Assim que as portas se abrem no térreo, saio correndo para fora do prédio e sinalizo para um táxi que estava passando.

Logo depois, entro no mesmo, falo o endereço para o motorista e ele começa a dirigir em direção ao teatro que iria acontecer a audição.

Demorou vinte minutos para chegarmos lá e assim que ele estacionou, eu dei o dinheiro para ele e saí do carro.

Corro para dentro do teatro e entro na sala onde iria acontecer as audições. Estava lotado de gente, assim que eu vi os meus amigos, fui em direção a eles, mas uma mão me puxou.

— A Sina precisa de você. — Sabina diz.

— O que aconteceu? — pergunto enquanto sou puxado por ela.

— Ela já foi chamada, mas ficou muito mais nervosa do que já estava quando não te viu na plateia e saiu correndo. O Krystian pediu para que outro fosse no lugar dela para tentarmos acalmá-la. — explica e entramos em uma espécie de camarim.

Assim que a Sina me vê, corre em minha direção e me abraça com força, eu apenas retribuo o abraço na mesma intensidade.

— Vamos deixar vocês a sós. — Any diz e eu assinto.

Assim que eles saem e fecham a porta, eu me desfaço do abraço e faço carinho na bochecha da Sina.

— Eu não consigo... — ela diz em um tom baixo.

— Ei, olha para mim. — peço e assim ela faz. — Você consegue sim! É a pessoa mais talentosa que eu já conheci na minha vida e eu te conheço o suficiente para saber que você vai conseguir enfrentar esse medo.