{Cap. 35}

51 10 40
                                    

Estou afundando e desta vez
Receio que não haja ninguém para me salvar
Esse tudo ou nada realmente
Tem um jeito de me deixar louco


Someone You Loved
╰─────────────➤Lewis Capaldi

Estou afundando e desta vezReceio que não haja ninguém para me salvarEsse tudo ou nada realmenteTem um jeito de me deixar loucoSomeone You Loved╰─────────────➤Lewis Capaldi

Oups ! Cette image n'est pas conforme à nos directives de contenu. Afin de continuer la publication, veuillez la retirer ou télécharger une autre image.

– Mas que caral** – Jay gritou e senti suas mãos me empurrando para o lado me fazendo cair pela escada que há pouco tempo eu estava observando.

– Não! – escutei de longe a voz de Lúcio, Vi e Henry.

Senti minha visão borrada e ainda escutava os gritos dos rapazes na parte de cima. Meu corpo estava dolorido e eu não conseguia coordenar bem meus pensamentos.

Pisquei os olhos lentamente tentando me adaptar a escuridão que me cercava. Ainda escutava sinais de luta na parte de cima. Fui movendo meu corpo pouco a pouco para ver se conseguia mexer tudo.

A voz de Jay gritando e meu corpo sendo empurrado voltou a minha mente, a tensão do meu corpo voltou a ficar forte. Cada músculo do meu corpo doía, estava enjoada e sentia vertigens. Meus braços e pernas estavam dormentes pelo nervosismo. Me levantei lentamente para não cair de novo e senti meu nariz irritado pela quantidade de poeira que eu acabava de levantar ao cair da escada. Tampei o nariz e a boca e tentei novamente olhar ao redor, mas estava custando me adaptar com toda a escuridão do local. O único que via era a luz da entrada no fim das escadas. Escutei um novo grito, não conseguia dizer de quem era. Eu precisava ir ajudá-los, sentia o coração acelerando mais rápido conforme a ansiedade aumentava. Quando tentei andar senti uma dor lancinante no pé direito e caí novamente no chão. Eu provavelmente tinha torcido o tornozelo na hora da queda. Agarrei em um móvel que tinha próximo a mim e senti algo pegajoso na mão, cheguei com a mão próxima ao rosto, o cheiro de sangue era intenso e arregalei os olhos por puro medo.

Fui me arrastando de volta para as escadas com um pânico crescente, tentava conter a respiração. Eu queria correr escadas acima, mas não sabia nem se conseguiria subi-las, sentia o tornozelo queimando. Me sentia devastada e sabia que os rapazes precisavam de ajuda, senti o enjoo aumentar ao notar que a parte de cima estava em silêncio novamente. Cenas terríveis me passaram pela cabeça, mas eu não podia ficar simplesmente ali sentada esperando respostas e sabia que não era um lugar seguro.

Quando estavas prestes a começar a subir as escadas, escutei alguma coisa andando lentamente. Assustada, segurei a respiração e olhei para trás, para o longo corredor que havia atrás de mim e pude ver o reflexo da luz caindo sobre a silhueta de um grande lobo, seus olhos brilhavam, mesmo na escuridão. Desejei desesperadamente acordar daquele pesadelo.

Eu precisava me mover de qualquer jeito, tentei me levantar e vi o lobo se aproximando lentamente, como se soubesse que eu não fugiria para nenhum lado.

– Droga, vamos, anda... – eu falei para mim mesma.

Dei um passo segurando o choro por conta da dor, e logo dei outro passo. Um pouco mais acima, ao meu alcance, já estava a espada que eu havia levado. Estirei o braço e a peguei pela lâmina, senti o fio da espada cortar a palma da minha mão, mas não senti dor alguma. Eu estava com um medo terrível para poder virar e encarar o lobo, eu não queria lutar, só queria fugir, mas o lobo já estava extremamente perto.

O Novo LebensbornOù les histoires vivent. Découvrez maintenant