CAPÍTULO 35| Pulo do gato

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12:34

Num pulo do gato, quase que literalmente, Levi levantou do colo de S/n. Pronto para começar a limpeza, o ato de organizar deixa-o,  e  ficar juntinho de sua amada recarregou sua energia e motivação.

- Que susto, eu que tava quase dormindo...

- E ainda fala de mim, tô acordadinho.

- Percebi. Me dá um pouco de coragem, nunca te pedi nada...

- Desconfio dessa sua afirmação... E não sei transferir coragem.

- Agora lascou, porque eu não vou levantar daqui. - Encostou-se no sofá e fechou os olhos.

- Vai sim.

- Que chato.

- Se não levantar eu organizo só a cozinha e o resto da casa vai virar um lixão.

- Saiba que eu só vou levantar porque EU quero.

- Tá bom, contanto que levante. Vem cá, vai. - A garota levantou preguiçosamente e logo repousou nos braços de Levi que lhe deu um beijo carinhoso.

- Acho que agora tô com um pouco mais de coragem. 

- Ótimo. - Sorriu.

- Eu adoro o seu sorriso, sabia?

- Não tô sorrindo.

- Se isso não foi um sorriso eu não sei o que é.

- Deve estar tendo alucinações de tanta preguiça.

- Não, eu vi perfeitamente. Deveria sorrir mais. - Falou a última parte enquanto caminhava em direção ao quarto.

- Vê se não demora três anos quando for arrumar suas roupas.

- Obrigada por lembrar, vou demorar seis.

- Você gosta de me contrariar, né? - A voz dele saiu tão baixa que S/n não ouviu devido a distância que aumentava entre os dois. Ele sorriu confiante e foi até a cozinha. 

Entre portas e gavetas, o garoto sente-se em paz com o seu ritmo de limpeza, mas  no fundo, ainda lhe falta algo, ou melhor, alguém. Desde que se apaixonou por S/n, Levi não gostava mais das coisas como antes, claro que ainda tinha seus hobbies, mas estaria ainda mais feliz se sua amada o acompanhasse.

Decidiu ir até o quarto, já não aguentava mais, quanto mais pensava em S/n, mais sentia uma vontade constante de vê-la. Era uma das coisas irritantes de se estar apaixonado, mas ele se sentia sortudo por ter S/n ao seu lado.

- Qualquer dia desses eu vou acabar ficando maluco. - Falou consigo, baixinho, deixando escapar um sorriso bobo lembrando das feições da garota.

12:58

A alguns metros estava ela, do mesmo jeito de sempre, que já era o suficiente para fazer o coração do garoto bombear o sangue mais rápido, aquecendo ainda mais o seu corpo. A sensação era boa, mas nenhum calor se comparava ao de estar nos braços dela, Levi pensava enquanto observava a garota.

- Sentiu minha falta?

- Você poderia tentar não parecer uma alma penada?! - Assustou-se. - Qualquer dia desses vai me matar de susto.

- Eu vim te ver e é assim que me recebe?

- Você me assustou...

- Não é minha culpa se você se assusta tão facilmente. - Isso fez S/n fingir que estava brava de verdade, o que Levi achou fofo. - Não fica assim,vai. Vem cá

Levi Neko ✓Where stories live. Discover now