10 || What really matters

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❛o que realmente importa❜A DEAN WINCHESTER ONESHOT

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❛o que realmente importa❜
A DEAN WINCHESTER ONESHOT

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─── 𝗔𝗩𝗜𝗦𝗢𝗦: Nenhum!

BOA LEITURA!。゚•┈୨ 🟪 ୧┈• ゚。

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BOA LEITURA!
。゚•┈୨ 🟪 ୧┈• ゚。

Estávamos trabalhando em um caso tão complicado quanto os outros, então era necessária uma cobertura mais apropriada para a situação em questão; devotos de uma igreja local estavam sendo brutalmente assassinados pouco depois de deixarem o ambiente. Por isso, Sam e Dean optaram por usar seus disfarces mais marcantes e que, incrivelmente, se encaixavam perfeitamente em seus corpos.

Certamente era uma blasfêmia sentir atração por homens vestidos de padre, talvez fosse algum tipo de fetiche estranho que cultivei desde o momento em que vi os irmãos vestidos dessa maneira.

Era puro pecado disfarçado de remissão.

Depois de comprar três cafés na barraca do outro lado da rua movimentada, fui até os caras e entreguei os seus. Sentei-me no capô do Impala entre os dois homens, bebericando enquanto os ouvia discutir o que poderia estar causando a morte dessas pessoas.

Não pude deixar de notar quantos civis passavam ao nosso redor e olhavam para os caçadores, especialmente as mulheres, enquanto outros olhos pareciam tão críticos comigo. Eles deveriam estar pensando "o que essa pecadora faz entre dois homens santos"? Era isso, com certeza, a julgar pelos meus shorts muito acima dos joelhos, blusa justa com decote em V, jaqueta de couro marrom puxada até a metade dos meus antebraços e meus all star cano curto, aposto que eles estavam me chamando de "vadia".

Era engraçado pensar nisso, porque era um fato irrefutável. Mal sabiam que, entre nós três, eu era a mais bem comportada, e que os "padres" cometeram tantos erros quanto o próprio diabo. Bom, na maioria das vezes faziam tentando acertar, então merecem um grande desconto.

Uma criança, acompanhada por uma senhora, parou alguns metros à nossa frente, na faixa de pedestres. A garota de cabelo preto médio me olhou com um sorriso extremamente gentil e acenou. Fiz o mesmo, retribuindo um pouco de sua doçura, afinal, nem todo mundo se comportava assim. No entanto, sua tutora, percebendo o ato, disse algo para a garota e a puxou para o outro lado da rua assim que teve passagem livre. A julgar pelo jeito que me encarou, analítica e enojada, estava definitivamente repreendendo a garota por seu ato.

Não pude deixar de me sentir mal com isso, as pessoas só me viam pelas roupas curtas e apertadas. E, por mais que essas atitudes mesquinhas às vezes doessem, tinha plena consciência dos meus atos e me sentia imensamente bem me vestindo assim, pois o erro nunca estaria na forma como me visto, mas na forma como as pessoas veem e julgam sem saber.

As roupas não definem o caráter de ninguém.

“Alina...” A voz forte e rouca soou em meus ouvidos, ao mesmo tempo em que sua mão pousou no meu ombro, me trazendo de volta à realidade. Fiquei olhando para o chão por muito mais tempo do que o previsto, isso deve ter chamado a atenção dos irmãos.

O encarei no automático, um sorriso tão forçado quanto minha estabilidade mental naquele momento. A reação da senhora ainda estava correndo por minha cabeça como um filme, assim como os olhos que me julgavam. Não deveria importar, aliás, a opinião de ninguém importava quando se tratava de interferir negativamente na minha vida, mas nunca deixaria de causar algum desconforto.

“Você não deveria ficar assim por causa de ninguém”, Dean se expressou com carinho, levando a mão ao meu rosto em uma carícia quase inapropriada para sua posição social naquele momento. Ele se inclinou um pouco mais perto e deixou seus lábios encontrarem minha testa em um beijo cuidadoso e macio.

Sua frase logo me fez perceber que Dean havia notado toda a situação. Não era a primeira vez que algo assim acontecia quando o irmão mais velho estava por perto. Sempre agradecia ao universo por tê-lo tão próximo nessas situações para me fazer esquecer momentaneamente qualquer coisa que pudesse me machucar.

Talvez fosse sua pura delicadeza, algo raro vindo dele, mas que tive o privilégio de testemunhar.

Talvez fosse o sorriso que sempre tomava conta de seu rosto quando se afastava e começava a me olhar com um carinho genuíno.

Talvez fosse apenas porque eu sabia que tinha um lugar muito importante na sua vida, e isso me fazia entender que nada mais poderia ter tanta magnitude quanto todo o bem que sua presença me proporcionava e as lembranças que me traziam.

Ele me enxergava através da insignificância do corpo e das roupas, conhecia minha essência e meu caráter, assim como todos os nossos amigos. Essa era a única certeza, e nada era mais valioso que saber o quanto eu era amada por todos ao meu redor, e que eles não me julgavam pela maneira como me vestia ou me comportava.

Eu estava bem com meu corpo, com minhas roupas, com minha família. E quanto aos outros... bem, sempre vão me julgar, mas cabe a mim deixar que isso me derrube ou não.

 bem, sempre vão me julgar, mas cabe a mim deixar que isso me derrube ou não

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by lalackles, on wattpad!

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JENSEN ACKLES | ɪᴍᴀɢɪɴᴇs ²Onde histórias criam vida. Descubra agora