00. Prólogo

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■ | PRÓLOGO | ■

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■ | PRÓLOGO | ■

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— Você se culpa? — O psicologo perguntou.

— O que? — A garota questiona confusa, saindo de seus pensamentos.

— Bom, é bem comum nessa situação o paciente sentir uma especie de... — Ele suspira. — Culpa.

— Que situação? — Ela pergunta.

— O acidente. — O homem responde.

Era um assunto delicado a morte do pai de Elizabeth há alguns anos e a morte de sua mãe há um mês.

Ela estava cansada de não poder ficar sozinha, não poder ficar com seu irmão, estão todos a volta dela. Está indo ao psicologo, recebendo visitas todos os dias de pessoas que nem mesmo se lembrava.
Estava a um passo de explodir.

— Não... sim... olha, eu não sei, Senhor Breyer! — A garota bufa. — Eu estou cansada! Eu só quero ficar com meu irmão em paz. Não aguento mais todo mundo com pena de nós, já passamos por isso antes.

— Temos que falar sobre isso... ontem você quebrou o seu armário no meio do corredor da sua escola. — O homem fala levantando suas sobrancelhas. — Tudo bem não estar bem, quero ajudar a melhorar.

— Eu sei e eu entendo, mas não tem como voltar atrás! Só vou melhorar com o tempo, me desculpe, mas não consigo falar sobre meus sentimentos, principalmente com alguém que eu conheço há menos de um mês.

— Eu entendo, mas... — Foi interrompido ao ouvir um celular tocar. — Sem celular nas consultas!

— Desculpa, eu tenho que atender. — A garota fala e escuta o Senhor Breyer bufar.

Se levanta e vai para o canto da sala para atender o seu irmão mais novo.

— Johnny? Tudo bem?

Oi, tudo... quer dizer, mais ou menos. Estou na direção, tem como vir para a escola?

— Estou indo.

Ao desligar o celular, Elizabeth vê o Senhor Breyer sentado de pernas cruzadas. A garota sabia que ele já estava acostumado a receber desculpas para ir embora.

— Você tem que ir, sempre tem. — Ele fala. — Até a próxima consulta!

— Tchau. — A Marshall fala pegando sua bolsa e saindo o mais rápido possível.

•••

Ao chegar na escola vai correndo até a direção, recebendo alguns olhares curiosos, mas ignorando todos eles.

Entra na sala e vê a mesma cena que aconteceu três vezes essa semana.

— Senhorita Marshall. — O diretor sorri forçado. — Sente-se por favor.

— Senhor Davis, me desculpe a demora. — Elizabeth fala se sentando.

— Sem problemas! Sei que deve estar sendo difícil para vocês, mas isso não justifica Jonathan brigar em todos os treinos de lacrosse. — O mais velho fala voltando a olhar o Marshall mais novo. — Espero que isso não se repita.

— Com certeza não irá, Senhor Davis. — Elizabeth sorri amarelo.

— Falou isso nas últimas três vezes essa semana. — O diretor fala, deixando a garota sem saber o que falar.

— Se o Senhor estivesse lá entenderia o porquê de eu ter feito aquilo. — Jonathan fala baixo, levando um chute fraco de sua irmã. — Ai!

— Bom... Senhor Davis, temos que ir! Não irá acontecer novamente. — Elizabeth fala enquanto se levanta, fazendo seu irmão e o diretor se levantarem também.

— Até mais, Senhorita Marshall! — O diretor aperta a sua mão.

Os irmãos saem da escola, com todos os olhares sob eles. Todo mundo estava estranhando como os dois estavam afastados ultimamente, entendiam que sua mãe havia falecido, mas não entendiam o porquê de tanta raiva.

— Me desculpa, não consegui me controlar, acredite em mim... — Jonathan estava falando enquanto entra no carro, mas é interrompido por sua irmã.

— Eu acredito, já passei por isso. — Ela sorri. — Sempre vou estar do seu lado, principalmente quando quiser bater em Luke Fisher.

— Como sabe que foi ele? — Johnny pergunta dando uma risada sincera.

— Sempre é ele. — Elizabeth fala e começa a dirigir.

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Prólogo bem curto só para vocês entenderem o que aconteceu depois do acidente, sei que ficou confuso, mas irão entender melhor ao longo da fic :)

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Prólogo bem curto só para vocês entenderem o que aconteceu depois do acidente, sei que ficou confuso, mas irão entender melhor ao longo da fic :)

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SUPERNATURAL THINGS | teen wolfWhere stories live. Discover now