A Deusa Desconhecida

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Tudo era uma bagunça, tudo era um caos. Luffy tinha acabado de libertar Ace das algemas no meio da grande guerra, agora estavam lutando lado a lado. Os piratas do Barba Branca e seus aliados estavam fazendo de tudo pra ajudá-los, Barba Branca disposto a sacrificar-se por seus filhos.

Jimbe e Ivankov tentavam conter os Shichibukais com dificuldade, além de Almirantes e mais piratas em massacre.

Foi quando Akainu começou a irritar Ace que aconteceu, uma forte luz branca tomou o campo de batalha. Na lha de Marineford, todos que jaziam nela sumiram.

Nos segundos seguintes eles estavam no meio de um teatro, sem fogo, sem armas e sem nada além de milhares de poltronas e um gigantesco telão de filme.

- O que está havendo? - Sengoku questionou. - Como viemos parar em uma sala de cinema?

- É um teatro, senhor. - Coby corrigiu. - Pelo menos a guerra parou.

Mas não era bem assim. Os fuzileiros navais encaravam os piratas com fogo nos olhos, já querendo recomeçar. Luffy tentava segurar seu irmão, que já estava indo pra cima de Akainu outra vez. Então, outra luz brilhou e uma mulher de longo vestido branco e rosto pálido apareceu entre os dois grupos atacantes, impedindo-os de recomeçar.

- Sem brigas, jovens. - a mulher de branco pediu. - Fui eu quem os convocou em meus domínios.

- Para quê? - Akainu estava com raiva. - E por que não consigo usar meus poderes?

- Eu sou Dayres, a Deusa do Tempo. Também sou a deusa desconhecida, já que não há muitos registros sobre mim. - ela se apresenta. - Eu viajo através das dimensões e ajudo outros mundos sempre que vejo que alguém precisa. E vocês precisam muito mudar seu futuro. - encara Akainu. - Essa sala é um santuário do tempo transformado em um teatro, seus poderes de Akuma no Mi não funcionam aqui. Assim como suas armas, que foram recolhidas magicamente.

- NANI?! - muitos gritaram ao tentarem convocar seus poderes e ficaram chocados de não conseguir. Os soldados também não encontravam suas armas como deveriam. - POR QUÊ?!

- Vocês estão aqui para assistir o passado e o futuro, e não quero saber de lutas perigosas em meus domínios. - ela se explica. - Vocês precisam se controlar e dar uma trégua entre a richa de piratas e marinheiros até o final dessa visita. Entendido?

- Acho que não temos muita escolha. - Sengoku rosnou e olhou para Barba Branca. - Isso ainda não acabou. Quando voltarmos à Marineford, vamos prender todos vocês!

- Estou ancioso! - Barba Branca sorriu, o buraco em seu peito menor do que ele se lembrava. - É impressão minha ou a ferida no meu peito está se fechando?

- Minha sala vai curar as suas feridas e a de todos os outros. - Dayres avisa e todos sorriram ao ver suas feridas se curando magicamente; Luffy sentiu seu corpo renovar outra vez. - Agora sentem-se que vou convocar os outros.

- Mais gente vai vir pra cá? - Smoker questionou, irritado por seu bastão ter sumido.

- Claro. - Dayres fez suas mãos brilharem. - Não podemos começar o show sem as estrelas, além do Luffy.

- Hã?! - o Chapéu de Palha estava confuso.

De repente, com uma luz forte, mais oito pessoas caíram no palco do teatro, assustando todo mundo.

- Onde é que eu tô?! - Nami gritou em choque. - Cadê o velho?

- Aquelas aberrações sumiram, obrigado! - Sanji respira com dificuldade, como se tivesse corrido uma maratona. - Aaah! Eu voltei ao normal!

Seu vestido rosa e maquiagem foram anuladas pela sala junto com sua mente convertida. Dayres não queria assustar Luffy com o que seus nakamas passaram.

One Piece ReactionWhere stories live. Discover now