One Piece Reaction

Todos Merecem Ver o Futuro Final

  Robin encara o palco apreensiva, a magia de Dayres mais demorada que o normal. A arqueóloga estava ansiosa e com um pouco de medo. Sua mãe vai voltar? Ou ela vai trazer Saul, que foi seu único amigo por muito tempo? Talvez o professor Clover?

  Seja quem for, ela não estava pronta ainda, só com o pensamento de revê-los causando umidade em seus olhos. Robin não se importava com a linha temporal como Law. Contanto que ela não perca a sua amizade com os Mugiwaras, podem modificar o quanto quiserem do passado. Depois da destruição de Ohara, nada de bom lhe aconteceu além deles.

  – Você está bem, Robin? – ela escuta Luffy perguntar e interromper seus pensamentos. – Está tremendo. Tá com frio?

  – N-Não é isso. – ela negou ao capitão. – Só estou um pouco nervosa.

  – Por quê? – Luffy pergunta confuso e recebe um tapa na testa. – Ai, Ace!

  – Você não ouviu nada do que Dayres disse, né? – Ace balança a cabeça, sem paciência com o irmão. – Ela vai trazer pessoas importantes do passado da sua tripulação. Pessoas que já morreram, Lu!

  – Sim, e pelo que parece, Robin-chan vai ser a primeira. – Sanji falou e encarou a morena inquieta. – Você está bem? Eu não te vejo assim desde Water 7 quando a CP9 te ameaçou com o Buster Call.

  – Estou bem, eu só estou nervosa. – Robin tenta tranquilizar seus amigos. – É justamente alguém da minha família, que morreu no Buster Call, que ela vai trazer.

  – Quem exatamente? – Nami queria saber, a amiga ainda sendo um pouco fechada sobre o passado.

  – Não sei quem é exatamente. – Robin admite, trêmula. – Há três pessoas muito queridas pra mim, espero que seja um deles.

   – Ei, Robin! – Luffy cutucou-a. – Você não vai chorar outra vez, vai?

  O garoto lembra que isso nunca era um bom sinal, então imediatamente lhe dá um olhar de preocupação. O resto da tripulação também encarou ela alarmados, não querendo que a morena passe pelo mesmo estresse de Enies Lobby.

  – Se eu chorar, vai ser de felicidade. – ela garante com um sorriso. – Não precisam se preocupar tanto, estou bem.

  – Se você diz. – Zoro dá de ombros, abrindo uma garrafa de saquê. – Mas precisando, estamos aqui.

  – Sim! – Chopper pula em seu colo. – Não queremos ver você sofrendo de novo, Robin!

   A arqueóloga sorriu mais, sentindo-se aquecida com todos eles_ ela tem mesmo os melhores nakamas do mundo.

  Sua atenção é desviada quando a forte luz de Dayres se intensifica e diminui logo em seguida, revelando três figuras caídas no palco. Muitos no teatro arregalaram os olhos e comentaram, os novos convidados cheios de ferimentos e hematomas.

   Os olhos de Robin se arregalaram ao ver os três, ela agora tendo a certeza de que não estava pronta. A deusa trouxe os três! Não foi um ou outro, foram os três! Ela não faz ideia em como reagir, mas estava claramente rígida na poltrona.

  Ela não consegue se mexer.

  – Onde estamos? – Olvia tossiu no palco, olhando pros lados. – Onde está a árvore do conhecimento? A ilha!

   – Algum fenômeno aconteceu. – o professor Clover sussurrou ao tentar se levantar. – Devíamos estar no meio do fogo, o nosso lar sendo destruído. Algo aconteceu na Grand Line e fomos transportados para um teatro.

  – Isso existe? – a mulher lhe faz uma careta. – Não me parece ter sentido algum!

  – Nem tudo há lógica, Olvia. – Clover tosse novamente. – Vivemos em volta do oceano com Akumas no Mi. Tudo é possível nesse mar.