03 | free butterbeer

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CAPÍTULO TRÊS
cerveja amanteigada de graça.

Regulus se levantou e checou se os amigos estavam dormindo, então saiu do dormitório para poder se encontrar com Adeline na Sala Precisa.

Black tomou o máximo de cuidado possível ao andar pelos corredores, com medo de ser pego por Filch ou algum outro funcionário da escola. Ele não costumava sair da sala comunal após o toque de recolher com muita frequência.

Ir das masmorras até o sétimo andar era uma tarefa realmente complicada, principalmente quando você é o único fora da comunal de sua casa. Regulus precisou se esconder em armários de vassouras quando sentia que alguém estava por perto, mas no final todo aquele esforço valia apena, pois ele adorava passar um tempo a sós com Adeline.

Ao chegar na torre de astronomia, foi surpreendido por uma Lupin afobada, ele nem sequer pode perguntar o que estava acontecendo, já que a garota jogou a capa de invisibilidade de James por cima de ambos. Black ficou um pouco nervoso por conta do quão próximo eles estavam.

— O que deu em você? — ele perguntou.

— Fique em silêncio! — ela sussurrou, colocando o dedo indicador na boca de Regulus. — Evan Rosier está te seguindo.

Regulus arregalou os olhos e então ouviu passos na escada. Evan apareceu ali procurando pelo amigo. Ele estava de pijamas, com os olhos inchados de sono e com seus cabelos loiros completamente bagunçados. O garoto olhou em volta e franziu o cenho por não ver ninguém ali.

Houve um momento em que Adeline pensou que Rosier estava a encarando, que ele conseguia vê-los mesmo com a capa, mas foi apenas impressão, já que ele apenas olhou na direção em que os dois estavam por breves segundos.

O sonserino ficou andando em círculos por pelo menos 3 minutos, completamente confuso, ele tinha visto Regulus subir para a torre mas não havia nenhum sinal de seu amigo ali. Por fim, desistiu de encontrá-lo e voltou ao dormitório.

Lupin e Regulus só saíram de baixo da capa quando tiveram certeza de que o loiro não voltaria. A garota suspirou e arrumou os cabelos.

— Como sabia que ele estava me seguindo? — Adeline fica em silêncio — É aquele seu segredinho que faz você ser uma bruxa brilhante?

— Exatamente.

Pela resposta curta Regulus entende que Adeline não quer falar sobre isso, então muda de assunto.

— Já que esse era apenas o nosso ponto de encontro — faz um gesto indicando a torre —, para onde vamos?

— Para a sala precisa.

— Onde? — Regulus questiona confuso e coloca as mãos na cintura.

Adeline da uma risadinha e olha para o moreno.

— Nunca ouviu falar da sala precisa?

— Eu deveria?

— Não! Eu só pensei que todos soubessem a respeito, mesmo que achassem que não se passa de uma lenda.

Adeline se cobriu com a capa novamente e fez um gesto para que Regulus entrasse ali com ela. O garoto sentiu seu coração acelerar, é a segunda vez que ambos ficam próximos assim em um curto intervalo de tempo.

Mesmo que Regulus não goste de admitir isso a si mesmo, ele é apaixonado pela grifina desde o segundo ano dos dois. O garoto não tem ideia de como ou quando a raiva que ele nutria por ela se transformou em paixão, mas isso era o menos importante.

Os dois caminharam em silêncio, enquanto Adeline guiava o garoto, ela andava com muita tranquilidade, como se não tivesse nenhuma capa cobrindo o seu corpo, já Regulus estava atento, com medo de pisar no tecido e cair, estragado o disfarce dos dois.

𝐃𝐎𝐍'𝐓 𝐁𝐋𝐀𝐌𝐄 𝐌𝐄, regulus black.Onde histórias criam vida. Descubra agora