dezenove

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(Capitulo sem revisão)

Juliana🍒

Maya: tu sabe que não precisa limpa a casa né?- apareceu na ponta da escada

Juliana: eu nem sei o que é pra mim fazer. Então prefiro pensa que tô aqui pra limpar- falo puxando a sujeira pra fora da casa

Uma semana já se passou desde que tudo rolou, uma semana que vivo como prisioneira nessa casa e dele.

Eu não sei como está o mundo lá fora, não tenho internet e nem celular o meu único aparelho eletrônico é a tv. Não sei como tá as coisas no morro... com a minha mãe já que é a única que não sai da minha cabeça.

Estou com saudade de respirar ar, de poder anda pelas ruas, de sabe das coisas e até de trabalhar na lanchonete... da Letícia, ela deve pensar que eu sumi sem falar com ela.

Maya: larga isso ai e vem toma café comigo... não se nega pedido de grávida- avisou e foi pra cozinha

Deixei a vassoura na porta e segui ela pra cozinha, ela estava em pé pegando a jarra de suco na geladeira.

Juliana: quer que eu faça algo pra tu?

Maya: precisa não. Já te falei Ju que você nao é empregada aqui - ela se sentou na mesa - o Terror passou por aqui?

Juliana: não sei - falei e me sentei com ela - está tudo bem? Te ouvi levanta de madrugada

Maya: tá sim, só o nervosismo memo. Hoje vou saber o sexo do meu bebê- diz toda animada e eu sorriu

Bem não posso falar que essa semana tem sido uma semana de tortura, a semana pode ter passado devagar mais foi leve.

A Maya e a Anne sempre tão por aqui fazendo companhia pra mim, a Maya na parte da manhã antes de ir pra sua lojinha e a Anne depois que chega dá faculdade.

Eu sei que estou presa nessa casa mais quando elas tão aqui não parece, apenas quando ele aparece aqui e vem querer dar uma de "dono" pra cima de mim.

Tomei café com a Maya e depois o FP veio busca ela pra consulta, depois voltei a limpar a casa.

Elas dizem que não é a minha obrigação mais eu prefiro pensar que é, prefiro pensa que estou aqui pra isso do que para ser um objeto para ele.

Depois de limpa a parte de baixo toda eu subi pra toma um banho, no mesmo dia que ele quase me bateu de tarde um muleke me trouxe uma sacola cheia de roupa de homem, literalmente roupa de homem.

A Anne e a Maya me ajudaram com os produtos de higiene pra mim, eu fui tirada daquela casa como um objeto que não tem direito nem a roupa que tinha. 

Peguei uma camiseta preta da sacola e um short tec-tel; as roupas ainda tá tudo na sacola eu não tive coragem de mexer nas coisas dele e nem quero, peguei a toalha que as menina me deu e fui pro banheiro do corredor toma um banho.

Toda vez que entro no banho eu choro, é como se fosse o único lugar permitido nessa casa para chorar, parece até coisa é só sentir a água que as lágrimas cai.

Não sei quanto tempo fiquei no chuveiro mais quando eu saí senti aquele cheiro de maconha pela casa, entrei no quarto pra ajeita minhas coisas e vi ele sentado na cama fumando sua maconha.

Passei direto sem dar importância pra sua existência e ele fez o mesmo, o Terror só aparece aqui pra troca de roupa... nem dormir ele não dorme e eu dou graças a Deus já que eu tô ficando no seu quarto e deitada na sua cama. 

Ajeitei minhas sacolas e sai daquela quarto o mais rápido possível, desçi as escadas e fui pra cozinha sentei na cadeira e fiquei olhando pro teto esperando o indivíduo sair.

Tenho tanta ódio desse cara que eu não consigo nem ficar no mesmo cômodo que ele!

Eu nunca senti tanto ódio como sinto dele

Terror: faz um bagulho aí pra me comer - olhei pro lado vendo ele na porta sem camisa e com o baseado na boca - tá surda ou quer leva uns soco pra ouvir?- puxou a cadeira e sentou me encarando

Segura a língua!
Segura a língua!
Segura a língua!

Juliana: você tem mãos, pode fazer!- não conseguir segurar

Terror:mais eu tô mandando tu fazer- ele puxou meu pulso com tudo me fazendo encarar ele - faz a porra do bagulho pra mim comer - ele apertou mais o pulso me fazendo sentir dor

Juliana: me solta! tá me machucando

Terror: se não quer se machuca é melhor fazer o que eu mando sem reclamar- me soltou e levou o baseado até a boca se escorando na cadeira

Passei a mão pelo pulso vendo o mesmo vermelho, olhei pra ele e só sentia ódio e vontade de fazer ele engoli aquele negócio quente.

Me levantei e fui até a geladeira, peguei a mussarela que a Anne comprou mais cedo e coloquei na mesa, depois peguei o pão e montei com a mussarela sobre o olhar dele.

Entreguei o lanche pra ele, guardei tudo e quando fui pra da a volta pra sair daquela cozinha ele segurou meu pulso de novo.

Terror: não mandei tu sair. Senta!

Me soltei dele e me sentei de novo na cadeira e tive que ficar ali até o idiota decidir sair.

Não tem como explicar o tamanho do ódio que sinto por esse cara... não tem!

Votem e comentem meus lindos😉😉🖤

Boa sexta pra nois😘

Continua.....

No Morro Where stories live. Discover now