Essa é uma história sobre opostos que se atraem ( se você não gosta de clichês não entre para ler)
Bella é uma psicóloga muito gentil e carinhosa, porém com personalidade forte.
Edward Cullen é um jovem advogado presidente do melhor escritório de ad...
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"O silêncio Foi meu grito mais alto"
Eu estava decidido a reconquistar Bella
mas para isso eu ia precisar de ajuda.
- Olá - eu disse a recepcionista
- há, Bom dia - ela fechou o livro que estava lendo e tentou voltar a uma postura mais profissional.
- Bom dia - eu sorri - eu gostaria de falar com o doutor Cullen.
- Claro, o senhor tem horário marcado?
- Não... Na verdade eu sou irmão dele e tenho alguns assuntos pessoais para tratar.
- Tudo bem - ela sorriu simpática, não havia nada de forçado nisso, ela parecia ser gentil por natureza, muito diferente de Victoria - Espere um minuto por favor.
Só então eu a reconheci, ela era a garota que estava com Bella na boate, elas trabalham juntas, isso pôde ser útil.
- Ele já vem conversar com o senhor, se quiser se sentar e esperar fique a vontade.
Eu me sentei e observei a clínica, nunca percebi o quão maravilhoso meu irmão é, ele abriu essa clínica sem a ajuda de ninguém, diferente de Rosalie ele saiu de casa muito cedo e foi estudar, tudo sem pedir um centavo ao meu pai.
E é assim até hoje, ele tem a própria família e nunca pediu ajuda ao meu pai para nada e eu sei que meu pai se orgulha muito dele por isso e prestando atenção agora, eu também me orgulho.
Com Rose é diferente, ela vivia viajando pelo mundo com o dinheiro da família, ela nunca se interessou realmente em trabalhar, e para falar a verdade aquela revista só está de pé por causa da Alice, que sempre estudou e trabalhou muito.
- Edward - meu irmão fez uma careta ao se aproximar - aconteceu alguma coisa?
- nós precisamos conversar - ele me encarou por uns minutos como se estivesse pensando em não ir, então se virou para Ângela
- Ângela, eu tenho algum paciente?
- Não, senhor - ela verificou a agenda - só daqui a uma hora.
- Ok, se a Bella perguntar por mim diga que eu tive um compromisso, mas não diga com quem.
- Claro, doutor Cullen.
- Você só tem uma hora, Edward.
....✨.....
- Não adianta insistir, Edward. Eu não posso falar sobre isso.
- Por favor, Jasper. Eu sei que você me odeia pelo que eu fiz, mas eu amo a Bella, só que percebi isso muito tarde.
Ele suspirou e sorriu.
- Não te vejo assim desde Tanya. Seus olhos brilham Edward - ele se ajeitou na cadeira - Ok, eu posso me arrepender depois, mas eu vou te ajudar.
- Obrigado, Jazz.
- Mas você vai ter que me prometer que não vai machucar Bella outra vez.
- Eu prometo, você tem minha palavra, Jazz.
- Bella morava com o pai em Forks, o pai dela era chefe de polícia, ele morreu durante um assalto na casa deles. Bella ficou destuida por ter visto o pai perder a vida por ela - Jazz fez uma pequena pausa parecendo escolher as palavras - Ela foi morar com a mãe, o padrasto e a meia irmã e em pouco tempo de convívio os assédios começaram - trinquei o maxilar, não podia nem pensar em Bella com aquele monstro.
- Ela chegou a contar para a mãe, mas ela não fez nada - eu podia ouvir o recentimento na Voz de Jasper
- Como assim não fez nada?
- Renée é a pessoa mais desprezível que eu já conheci, só pensa em dinheiro, não ia perder a chance de ficar com um cara como ele, Phil é um homem rico, dono de uma rede hoteleira famosa em todo o país.
- Eu nem conheço Renée mais já a odeio.
- E você não está errado em odiar, eu mesmo, tenho nojo da cara dela. Bella melhorou depois que Jake foi adotado, mas até hoje tem alguns traumas e marcas.
- Bella tem marcas?
- sim, algumas são bem sutis, mas ela tinha uma queimadura feita com um cigarro, dava dó de ver, mas ela fez uma tatuagem por cima.
- Obrigado, Jazz - ele sorriu - você faz um trabalho incrível na clínica, eu estou orgulhoso de você.
Ele arregalou os olhos um tanto confuso, eu não era de fazer elogios sem ter sarcasmo ou mentira no meio.
- Hã... Obrigado. Nossa, a hora passou que eu nem vi - ele levantou e deixou o dinheiro sobre a mesa.
- deixa que eu pago, Jazz.
- Eu prefiro pagar a minha parte.
- Você não vai mudar de ideia, né?
- Não - ele riu - há, Edward.
- Sim?
- Eu não odeio você. Pode contar comigo.
Nós apenas sorrimos, eu não estava acostumado a ter demonstrações de afeto com os meus irmãos.
