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Esse capítulo se passa no capítulo 29 de Fases, onde o Pete e o Vegas conversam sobre ter outros filhos e citam a cirurgia.

•••



― Por que a conversa sobre filhos? ― Macau perguntou quando Pete saiu com Veneza da cozinha ― Você e Pete querem ter mais?

― Não ― Vegas disse rápido ― Não penso em mais filhos e nem o Pete.

― Então…

― Ele não pode fazer a cirurgia para não poder mais gerar, então eu vou ter que fazer vasectomia ― Vegas explicou ― Não vejo mais filhos na nossa vida, somente o Veneza.

― Se um dia eu tiver alguém nesse nível seu e do Pete, você acha que a pessoa vai se irritar com o fato de que eu não posso gerar?

― Filhos é algo importante na sua vida? É uma meta?

― Não ― disse sincero ― Mas pode mudar quando eu tiver 30 anos, não é?

― Sim, mas aí você tem a opção de adotar ou seu parceiro puder gerar no seu lugar ― murmurou ― Se você não quiser ser ativo no sexo pode partir para a c-

― Para, já entendi ― Vegas riu.

― Só me diz que não pensa nisso com o Porchay.

― Olha, o Pete tá me chamando.

― Macau!

― Estou indo, Pete.

― Macau!

[...]

― Eu gosto daqui ― Macau se jogou no sofá de Porchay ― Você está cuidando bem, não vi uma coisa suja.

― É claro, quando você avisa que está vindo, eu limpo tudo ― Porchay sentou ao lado de Macau ― Eu queria te perguntar uma coisa.

― Uh?

― Se eu te pedisse em namoro, seria rápido demais?

― Sim.

― Então eu preciso demonstrar mais? ― segurou na mão alheia.

― Não é que precise demonstrar mais, é que agora quem não se sente preparado sou eu ― Macau murmurou ― Eu gosto de você, gosto da sua companhia e de como estamos nos conhecendo melhor assim, eu já te conhecia, mas como amigo e não romanticamente… É bom passar momentos com você, trocar mensagens bonitas… Eu só quero esperar e ter certeza.

― Eu voltei a tocar violão ― Porchay sorriu ― Eu queria tocar para você.

― Porchay, você é um merda.

― Eu já volto ― Porchay riu e levantou indo pegar seu violão.

Macau ficou na sala ansioso, Porchay voltou e sentou na ponta do sofá, dedilhou o violão e olhou para Macau.

― Faz uns bons meses que eu não toco nada, então se estiver ruim, desculpa.

― Não vai estar.

― Eu não vou cantar porque minha voz não é uma das melhores…

― Eu acho ela incrível.

― Acha? ― Porchay sorriu ― Prometo ensaiar para a próxima vez.

Macau sorriu e Porchay começou a tocar.

Eram momentos assim que estavam fazendo Macau continuar se entregando ao que sentia.

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