Esta misteriosa floresta guarda as almas que presenciei seus corpos partirem pelo rumo oculto do amanhã. Mas para mim, elas são tão perceptíveis quanto aqueles que nunca tiveram a angústia do próprio fim. Agora aos olhos dos demais, comparam-me a um...
Houveram anos que possuíram sinônimos desconsolados, desafortunados. Então em um desses anos, ela voltou, adorável e sorridente, exatamente da maneira que sempre foi e agiu.
— Maria... mas como?
Considerada mais que uma irmã, minha única e melhor amiga, depois de tanto tempo após seu perecimento, estava agora diante de meus olhos. Ela voava, falava, expressava sentimentos, mas ninguém tocava. Podia até abraçá-la, porém não da forma habitual, era como cruzar pela brisa e sentir somente seu frio pouco reconfortante na pele. Uma alma, um espírito, um fantasma do passado que nunca fora por mim esquecido.
— Eu faço parte deste mundo agora, fui acolhida por este belo lugar encantado e posso permanecer aqui o tempo que for preciso. Você é especial, Shadow. Não apenas para mim, mas toda diversidade que nos rodeia. Você tem o poder de notar o quão sofrida e, ao mesmo tempo, tão encantadora a vida pode ser.
Olhando em volta, aqui sentia-me em casa, isolado da civilização, cercado pela calmaria e a alegria que era tê-la de volta ao meu lado, contando de suas aventuras imaginárias fantásticas, dando-me os melhores conselhos ao longo do dia. E ela não seria a única, pois em algum momento, meu conceito de vida pacífica estava prestes a mudar.
— Então você escolhe lutar... faker?
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