Serkan e Eda eram irmãos adotivos e se tratavam como tal, Eda era uma morena esquentadinha e Serkan era um playboy assumindo. Ele era filho do padrasto de Eda e ela filha da madrasta de Serkan. Ambos viviam suas vidas normalmente até que, seus respe...
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Eda Yildiz
- Mãe para de forçar a barra, tá legal. - bufo.
- Então quer dizer que a Eda e Serkan são irmãos? - Efe pergunta.
- Praticamente, olha, mas é um amor entre esses dois. Uma coisa assim fraternal, de irmãos mesmo, sabe. - minha mãe fala juntando os dez dedos da mão, e eu olho para serkan que também me olha desconfortável.
- Serkan é um excelente enteado, não é amor?.- minha fala.
- É, sim, eu quase esqueço de que eles não são irmãos de verdade. - kemal conclui.
Serkan arranha a garganta e se mexe na cadeira de modo desconfortável e Celi entra outra vez com a sobremesa.
- Nossa Celi, você é de mais. Suflê de chocolate. - Serkan se empolga do meu lado.
- Você gosta de suflê de chocolate, não é Efe querido? - minha mãe pergunta e o imbecil pisca para mim.
Eça... e serkan me olha.

[...]
-
O jantar estava excelente. - Efe fala.
- É, a Céli arrasa, ela é uma excelente cozinheira. - Serkan se apressou em dizer.
- Uma de mão-cheia,- Efe conclui. Serkan rosna como um cão, sério isso?
- A isso é verdade. - minha mãe se gaba pela Celi.
- Aí, parem.- Celi abana as mãos.- Estou começando a ficar tímida.
- Efe, não se esqueça de dizer ao seu pai, que eu estou o esperando para uma partida de xadrez.- kemal se pronuncia.
- Faço questão de vir com ele, assim eu faço companhia para Eda enquanto vocês jogam.- Efe se apressa.
- Aí, que boa ideia, não é filha? - mamãe pergunta.
- Sei lá, se eu tiver em casa.- digo.
- A Eda em casa? Eda nunca para em casa, não é? - Serkan se pronúncia.
- Ora... Ora... Ora, é só ligar e marcar. - mamãe fala com arrogância.
- Então eu já vou indo. - disse Efe. - Boa noite. - beija os dois lados de minhas bochechas.- foi um prazer.

Minha mãe dá gritinho. - Então eu levo você até a porta, Efe querido.
Ele sai e serkan me olha sorrindo debochado e eu me controlo para não rir. Ele está morrendo de ciúmes.
- Nossa, esse menino é tudo de bom. Lindo, rico, inteligente e culto. - minha mãe sorri.- meu amor, este menino está beirando a perfeição.- me abraça e não retribuo.
- Depois que ele assumiu a direção do supermercado, as ações subiram.- Kemal fala.
- Minha filha, tenho uma coisa para te falar, viu, arrasou. - Sorri.- partidão... partidão.
- Eu sei lá, achei ele meio ajeitadinho. Mas, eu sou muito mais o serkan, viu Eda. - Celi fala e eu engulo em seco.
- Eu em, não entendi. - minha mãe fala.
- Bom, eu já vou indo, está na minha hora.- Celi se despede.
[...]
Minha mãe e kemal estavam de saída, disseram que iram almoçar fora, estava senta no sofá olhando especificamente para o nada. Quando sinto um beijo em minha nuca. Serkan aparece se sentado ao meu lado, ele fica me olhando e eu sei que quer falar alguma coisa.
Antes que eu falasse, ele começa.
- O que foi aquilo ontem? - Serkan pergunta.
- O quê? - pergunto.
- Como o quê, Eda? Efe Hakmam o herdeiro.- debocha.
- Ué, é nada. Achei ele até chato para falar a verdade.- esclareço.
- Ele se amarrou na sua.- debocha.
- Cada um com seus problemas, não é? Eu não tenho nada a ver com isso.- esclareço outra vez.
- É, … Então, eu acho que a gente tem que assumir para os nossos pais o que está acontecendo aqui; assumir o nosso romance. - Ele diz.
- Que é isso, serkan? Ficou maluco? Você surtou, foi? - me exalto.
- Eda...
- A minha mãe, ela nunca iria gostar do que está acontecendo; E também não tem romance nenhum, tá.- Falo
Serkan sorri.- Tem romance, sim, aliás.- Ele olha para minha boca.
- Serkan... para. - tento.
- Não tenho como fugir, Eda. Eu sei que você também me quer.- Ele chega mais perto e me beija.
Um beijo de posse, um beijo de reivindicação.
Ele me puxa pelos cabelos da nuca, aprofundando o beijo.
