Capitulo 11

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- Ela é sua mãe Nicole - ele fala e chora mais ainda.
 - Não, minha mãe é a Jessyca, Jessyca Parker -disse levantando e olhando ele.

 - Não Nicole, eu e sua mãe éramos casados, nos fomos muito felizes, ate que descobrimos que ela estava gravida e então ficamos mais felizes ainda, dois dias depois que você nasceu ela morreu, foi muito triste - ele diz ainda chorando.
- E porque se casou com a Jessyca então? - perguntei
- Ela era irmã da sua mãe e era muito parecida, é muito além disso também, eu precisava de alguma mulher para me ajudar a cuidar de você, então acabei casando com sua tia, mas eu nunca gostei dela e jamais vou amar ela, porque eu amo em primeiro lugar você e sua mãe, vocês são e foram as mulheres mais important.... - ele foi interrompido por minha "mãe" abrindo a porta na maior força.
- ENTÃO EU FUI USADA POR VOCÊ? FOI ISSO? EU NUNCA GOSTEI DESSA FAMÍLIA, EU SEMPRE ODIEI ESSA FAMÍLIA QUE VOCÊS TEM, EU DEFINITIVAMENTE MATEI A LUCIANA, POR QUE EU QUERIA TER UMA VIDA PERFEITA COMO ELA TEVE, EU QUERIA SER FELIZ COMO ELA FOI, MAS EU NÃO TIVE ISSO POR QUE EU FUI USADA POR VOCÊ PARA CRIAR ESSA FILHINHA QUE VOCÊ TEM, ESSA GAROTA RIDÍCULA E MIMADA - ela berrou vermelha de raiva. Quando ela disse que tinha matado a minha mãe, eu realmente fiquei com raiva e fui para cima dela batendo na cara dela e meu pai me olhou.

- NICOLE - ele gritou.

- PAI VOCÊ NÃO OUVIU O QUE ESSA LOUCA DISSE? ELA MATOU A MINHA MÃE, A SUA ESPOSA, PARA SER FELIZ COM VOCÊ - gritei quase chorando - VOCÊ É MUITO INVEJOSA, EU NÃO ACREDITO QUE CHAMEI VOCÊ DE MÃE, VOCÊ NUNCA FOI UMA PARA MIM.

- MAL AGRADECIDA, EU CUIDEI DE VOCÊ, EU ATUREI VOCÊ POR LONGOS 17 ANOS, E É ASSIM QUE VOCÊ ME AGRADECE? - ela berra ainda mais brava.

- SAI DAQUI AGORA JESSYCA, EU NÃO QUERO MAIS TE VER NA MINHA VIDA - ele disse puxando ela pro quarto e os dois se trancaram lá. Sentei em minha cama e olhei a foto. Minha mãe era linda, ela devia ser uma mulher muito boa. Suspirei secando a lágrima que insistia cair. Eu não acredito que a minha própria tia, irmã da minha mãe, teve coragem de matar a própria irmã por inveja da sua vida, por querer ter uma vida feliz.

Depois de um tempo vi ela descendo as escadas com uma mala gigante cheia de roupas. Olhei no celular e já se passavam das meia-noite. Me arrumei para dormir e deitei na cama olhando o teto e pensando. Nesses meus pensamentos eu acabei dormindo.

Acordei com meu despertador. Não estava muito bem pelo que havia acontecido ontem. Tomei um banho e coloquei uma roupa de frio, peguei minhas coisas da escola e desci. Hoje vi só meu pai sentado na mesa tomando sua xícara de café, sentei ao seu lado onde minha tia costumava sentar. Peguei uma xícara e coloquei chá.

- Está tudo bem pai? - perguntei tomando um gole do chá e pegando um pedaço de bolo de milho cremoso.
- Sim - ele sorriu - Não poderia estar melhor, só estava com a Jessyca por você -ele disse sorrindo e me olhando.
- Pai, você poderia ter terminado com ela - disse comendo.
- Eu sei, mas eu queria que você tivesse com quem conversar coisas sobre meninas, primeiro amor, primei... - ele se interrompeu - Quem era aquele garoto?
- Bom, o nome dele é Dylan, ele entrou na escola algum tempo atrás... - fui interrompida
- E já estavam se pegando - ele diz e eu me levanto - Senta
- Pai por favor - disse me sentando.
- Eu já disse que não quero você com garoto vagabundo Nicole, se ele fosse um garoto de qualidade, ele iria bater nessa porta, falar comigo para namorar com você, mas não, ele fica de romance escondido com você e você também é outra que se envolveu nisso, poderia ter se afastado, poderia ter deixado claro que não queria nada, mas você resolveu ficar de romance escondido com esse tal de Dylan, eu não quero você se encontrando com ele, Okay Nicole? - ele disse e se levantou.
- Está bem pai, tchau, to indo para escola - peguei minha bolsa e fui em direção a porta.
- Eu te levo - ele disse pegando as chaves do carro e indo ate o mesmo. Segui ele e entrei no carro. Ligamos o som e colocamos Act My Age.
- I WON'T ACT MY AGE, NO I WON'T ACT MY AGE, NO I'LL STILL FEEL THE SAME AROUD YOU, HEY - gritamos e começamos a rir. Nunca havia visto meu pai mais feliz do que hoje. Fomos o caminho todo cantando ate chegar na escola. Desço do carro e vejo o Dylan. Ele pisca para mim e olho para trás para ver se meu pai já havia ido embora, dei graças a Deus por ele ter ido. Fui em direção ao meu armário e peguei minhas coisas. Percebi que não havia visto nem Nina e nem o Harry, sai a procura deles pela escola toda, mas acabei não achando. Será que eles não vieram?
- Psiu - disse uma pessoa atrás de mim. Virei para ver a pessoa e ela começa a andar em minha direção. Eu não conhecia aquela pessoa, mas ela me parecia familiar. - Sentiu minha falta?


CONTINUA....

A Dama e o VagabundoWhere stories live. Discover now