CAP.1 E Nasce Uma Lenda

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Era uma noite fria na sempre movimentada cidade de Nova York.

Nela havia essa pequena rua, nada extraordinária ou fora do comum, estava deserta por causa do horário tardio e ventos frios, que incorajava os moradores a procurar o calor e a segurança de suas casas.

Estava iluminada precáriamente pelas luzes vindo das moradias, pelos postes dispersos na rua e a lua, que naquela noite estava cheia, gorda e resplandecente .

A lua era a única testemunha do inédito acontecimento que ocorreria ali.

Em um momento a rua estava vazia, sem ninguém indo ou vindo, e no outro, no que parecia um piscar de olhos, uma figura masculina apareceu, como se por mágica.

O homem em questão era um ser contraditório para o ambiente.
De forma alguma vestido de modo apropriado para o clima frio do lugar, e ainda assim, ele não parecia incomodado.

Sua roupa era casual, uma bermuda caqui, camisa estampado com cocos e papagaios por toda parte e um boné decorado com iscas de pescas que dizia " Chapeu de pesca afortunado de Neturno" de todas as coisas.

Com cabelo preto, barba bem aparada, bronzeado profundo de sol e olhos verde mar que eram cercados por rugas que diziam que ele estava propenso a sorrir, aquele era Poseidon.

Aquele homem, que parecia simplesmente um pescador bonito e com um senso de moda duvidoso, era na verdade Poseidon, o deus grego das mares, da destruição, dos furacões, dos cavalos, dos oceanos e das tempestades, um dos três grandes grandes deuses, o rei sobre o oceano, aquilo de acordo com a mitologia grega, que naquele mundo era muito real.

O referido deus estava ali porque era nesta rua onde estava um apartamento, localizado em um prédio alto e estreito, que estava  amotoado junto de outros prédios da mesma espécie, nada especial.

Aquele não era realmente um lugar muito adequado para criar um príncipe de Atlântida.

Mais era oque Sally Jackson tinha.

Doce, teimosa e independente Sally.

Poseidon tinha se oferecido para construir um palácio no fundo do mar para sua amante.
Um lugar onde ela não precisaria se preocupar com nada.
Viver no luxo, ser tratada como uma rainha e apenas se concentar em criar o filho deles.

Mais ele foi rejeitado.

(Ele ainda acha graça e fica impressionado quando pensa nisso, Poseidon não está muito acostumado a ser rejeitado) 

Ela disse que não gostaria de envolver seu filho nas intrigas da corte do mar.
Nem expor a criança a rainha do oceano, Anfitrite, e seus filhos imortais, temendo seu ciúmes.
Ela conhecia bem a história, e sabia sobre oque acontecia quando um filho ilegítimo se tornava conhecido pelos parceiros ciumentos ou familiares raivosos que tinham poderes divinos para apoiá-los.

Não que sua Anfitrite fosse assim.
Sua maravilhosa esposa sabia das felicidades e dificuldades que era para Poseidon ter um filho semideus.

(Não a parte de concebe-los, isso nunca foi uma dificuldade para ele)

Como era ter filhos, amá-los ferozmente, mais nunca podendo se envolver em suas vidas e mostrar que se importava com eles.
Ela sabia que era um caos por si só, com seus parentes paranóicos e inimigos com rancores imortais, que não tinham escrupulos em envolver crianças inocentes em suas tramoias de vinganças.
Então sua esposa se limitava a apoiá-lo e consolá-lo quando o fim inevitável, e muitas vezes trágicos, de suas crias chegase.

Anfitrite era sua amada esposa.
Eles poderiam ter seus próprios amantes, mais no final, sempre voltavam um para o outro, compartilhando sua vida imortal e reinando juntos sobre as marés.

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⏰ Last updated: Feb 04 ⏰

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