Sim, nós somos apenas melhores amigos.

"Drunk girl."- (final)

⚠️A última parte!! Tirem as crianças da sala! Espero muito que gostem e não se esqueçam de favoritar e comentar o que acharam! Beijo e boa noite, docinhos💕

Ps.: Kaycee tem 20 anos agora, hehe.

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P.O.V.- Kaycee.

             O momento seguinte se passa como um flash, Sean está em cima de mim, com a boca na minha, ofegando enquanto tenta desabotoar meu jeans.
             Estou tão ou mais excitada que ele agora, tanto que não posso parar de suspirar enquanto o beijo, enquanto sinto seu gosto, enquanto sinto seu calor.
             Seus lábios percorrem meu corpo, chupam e mordiscam minha pele, intercalando com os sussurros que solta. Tenho tanta pressa em despi-lo que pareço uma adolescente de novo, sei que não sou a mais adulta de todas com meus vinte anos, mas também não sou uma caloura na cama.
            
          Já fiz sexo, mas tenho a impressão de que nada vá se comparar com o que está acontecendo agora.

           Sean desliza minha calça até que ela esteja no chão, e faz o mesmo com a sua antes se voltar à mim. Respira fundo ao abrir minhas pernas e se afundar no meio delas.
            São apenas selinhos em minha calcinha, mas ainda assim, parecem a coisa mais erótica de todas as minhas experiências. Meu ventre se aperta dentro de mim, e seguro suas mãos quando alcançam minha calcinha.
            Ele me olha de baixo, e me sinto uma virgem de novo. Se bem que se ele pretende fazer o que estou pensando, eu realmente sou uma virgem. Seus punhos forçam o tecido para baixo assim que solto suas mãos, e fecho os olhos enquanto sinto minha calcinha deixar meu corpo.
             Ouço seu ofegar quando me observa, e quase posso ouvir as batidas de meu coração. Estão fortes, demais. Sean se inclina em minha direção e volta à mesma posição de antes, deixando os selinhos como há um minuto atrás. Mas dessa vez sua boca se abre um pouco, sua língua se manifesta, e desce.

Desce,

desce,

desce.

"Sean..."- ofego, prendendo a respiração quando sinto os carinhos que sua língua faz em mim.

          Das poucas vezes que fui pra cama com alguém, em nenhuma isso aconteceu. Fora sempre tão apressado que eles não tinham a preocupação de me... preparar primeiro. É a primeira vez que recebo este tipo de atenção, e... porra, isso é tão bom.
         Abro minhas pernas até que elas caiam, relaxadas sobre o colchão. Posso sentir a pequena risada abafada de Sean, soltando o ar quente em meu centro quando me puxa mais para perto de seu rosto. Como se isso fosse possível.
           Seu dedo brinca em minha entrada, sem atrapalhar a dança de sua língua e entra em mim, deslizando devagar. Arquejo e me arqueio, tenho medo de não conseguir continuar com isso por simplesmente derreter em suas mãos.
     
E é exatamente o que faço.

           Minha respiração está tão ofegante quando ele volta a me beijar que não sou capaz nem de retribuí-lo. Deixo que me beije, relaxada enquanto me recomponho e paro de tremer.
           Sean se abaixa até meu pescoço e beija ali, suas mãos passeando por meu corpo. Junto minhas forças e o empurro até montar em seu colo. Não lhe dou muito tempo, porque como na primeira vez que nos beijamos, sinto vontade de não parar mais.

E com a diferença de que, dessa vez, me sinto mais preparada que nunca.

            O vejo engolir em seco quando desço meus beijos por seu pescoço, passando por seu ombro, peito, abdômen. Tiro sua boxer e volto a beija-lo rapidamente, tentando esconder a vergonha que queria me invadia de novo.
             Suas mãos estão em meu rosto, em meus cabelos, no fecho de meu sutiã, na minha cintura, nos meus quadris. Estão por todo canto, me explorando, marcando, pedindo por mais contato. E é o que eu faço ao guia-lo para dentro de mim.
       
"Porra..."- seu murmúrio sai rouco, e vê-lo ofegante com tão pouco me encoraja a continuar.

            Me movimento em seu colo, ainda devagar. Mas nossa calmaria some depois de pouco tempo, e estamos rápidos, praticamente correndo contra o tempo. O tempo limite de nossos corpos. Sean me vira e me deita de costas na cama, sem parar de investir em mim. É tudo gostoso demais, que me deixo levar por todas as sensações que voltam a aparecer em meu corpo.
          Em um certo momento, minhas pernas tremem, meu ventre se contrai, minha boca seca e meus olhos lacrimejam. Estou lá de novo.
   
"Puta... merda..."- dizemos juntos, sem planejar.

          Ele sai de dentro de mim antes que algum acidente aconteça, e ofega enquanto finalmente se liberta no edredom. Estou acabada, de olhos fechados quando sinto o leve beijo em minha bochecha. Abro meus olhos e o vejo, com um sorriso no rosto.

"Não vou arrumar o quarto de hóspedes pra você, não depois do que acabamos de fazer."- sua voz é baixinha perto de meu ouvido.

"Você é um ridículo."

"Que seja."- ele dá de ombros e me beija antes de se levantar.

              Estou vestindo sua camiseta quando ele sai do banho, me deixou ir primeiro e arrumou roupas para que eu pudesse dormir, não me diz nada enquanto arruma a cama com um edredom limpo. Nos deitamos juntos e encaramos o teto, acho que já não estou bêbada o suficiente para agir "normalmente" agora.

"Vamos transar de novo algum dia?"- sua pergunta me pega desprevenida, e me faz rir.

"Quem sabe."- minhas bochechas ardem.

            Sean suspira ao se virar, a mão entre seu rosto e o travesseiro. Posso sentir seu olhar quente sobre mim, assim como seu indicador em minha pele.

"Você já se arrependeu?"

             Engulo em seco.

"Não, e não acho que vou."-

"Sério?"

"Eu vim pra me declarar, e terminou ainda melhor do que eu imaginei, então... não tem porquê tornar isso ruim."

          Assim que termino de dizer sou puxada de encontro à ele, que sorri e tira uma mecha de cabelo da frente de meus olhos. O beijo que deixa em minha boca é tão doce quanto o primeiro que me deu, e o sorriso com covinhas é um detalhe idêntico.

Óbvio que eu me apaixonei por ele, e acabei de fazer de novo agora.

"Boa noite, Regina."

"Boa noite, Ken Adams."

             Beijo a ponta de seu nariz e me viro de costas para ele, que me abraça e forma uma concha. Fecho meus olhos, e não consigo parar de sorrir.

Preciso contar isso para Jenna e Bailey.

            A próxima noite das garotas será lá em casa de novo.

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