𝐂𝐨𝐧𝐭𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐚𝐬 𝐄𝐬𝐭𝐫𝐞𝐥𝐚𝐬 | 𝐈𝐳𝐚𝐧𝐚 𝐊𝐮𝐫𝐨𝐤𝐚𝐰𝐚

𝐂𝐚𝐩 5

Narrador's pov

Ali estava Izana, deitado em sua cama, hoje seria a noite da chuva de meteoros.

Mas ele não pensava nisso, pensava em Saeko.

Todos os dias eles conversavam, visitavam o apartamento um do outro.

Saeko adorava brincar com Theo.

Izana, sempre pensava nela aonde quer que esteja. Saeko habitava completamente sua mente.

Quando ela o abraçava, sentia uma sensação estranha na barriga, e seu rosto esquentava, ele estranhava.

Batidas na porta.

Izana se levantou, e conferiu o horário, vendo que eram onze da manhã.

Foi até a porta e a abriu, vendo Kakucho.

— Eae, Izana - O moreno sorriu.

— Oi Kakucho.

O mais alto entrou, foi até a cozinha e pegou um pouco de água, enquanto Izana se sentava no sofá.

— Kakucho, precisamos conversar.

Ouviu um engasgo do moreno, e rapidamente, Kakucho foi até a sala e se sentou ao lado de Izana.

— O que aconteceu? - Ele tinha um tom sério.

— Quando uma garota te abraça, e você sente uma sensação estranha na barriga, o que quer dizer?

— ...Dor de barriga?

— O que?! Não!!

— Achei que fosse algo mais sério, e você me chama pra falar de mulher?

— Cala a boca e me escuta

— Está bem - Kakuco ergue os braços em rendição.

— Você sente o rosto esquentar também, o que quer dizer?

— Sei lá, conta mais

— Hm... as palmas da mão suam, e o coração acelera, tipo, muito!

— E como seria a garota?

— Tem pele clara, cabelos e olhos escuros, ela é magra, tem olheiras, a voz é meio fraca e rouc-

— É a garota da cafeteria!

— O que?! Como você sabe?!

— Você tá literalmente contando como ela é! O que você acha dela?

— Hm... legal, gentil, atenciosa, ela tem as estrelas nos olhos, e a lua crescente no sorriso.. ela é muito bonita...

O albino corava um pouco enquanto dizia.

— Como você disse que ficava com ela mesmo?

— Sensação estranha na barrig-

— Isso se chama borboletas no estômago.

— Ah, entendi, borboletas no estômago, mãos suadas, rosto quente e o coração acelerado, e eu também fico um pouco ansioso, e sinto um frio na barriga.

— Você está apaixonado, Izana.

— Oque?! I-isso é sério?

— Sim, tá escrito na sua cara, só não disse antes pra escutar o jeito que você fala dela, você tinha que escutar o tom de voz que usou pra falar dela - O moreno riu.

— Isso não tem graça! Idai que eu estou apaixonado? É normal..eu acho...

— E se ela não gostar de você? Só como amigo.

— Ah.. Bem... Tá tão na cara assim que eu gosto dela?!

Tentou fugir.

— Tá, o pessoal até comentou sobre, onde está o Theo?

— Está no Pet Shop, levei ele lá para darem um banho nele.

Izana suspirou.

Já com Saeko, não era muito diferente.

Ali estava ela sentada no chão enquanto olhava para a TV, mas ela nem ao menos prestava atenção no que passava.

Estava pensando em algo. Em alguém. Em Izana.

Ela sabia que estava apaixonada, mas não queria admitir.

— Ele é como o Sol, e eu a Lua, nos completamos como noite e dia...

Sussurrou a si mesma.

Ela estava ansiosa, não para a chuva de meteoros, e sim para ver Izana.

Ela queria vê-lo, queria muito.

Aquele sorriso. Aquela risada. Aqueles olhos. Aquela boca.

Aquela boca. Aquela boca que tanto queria beijar.

Bagunçou os cabelos, tentando espantar todos aqueles pensamentos.

— Não! Não! Ele é só meu amigo! - Balançou a cabeça.

— Ele nunca gostaria de mim...

Suspirou, e se levantou do chão.

Pegou seu celular, e ao ligá-lo, viu a tela de bloqueio. Uma foto dela e de Izana.

Observou a foto, e os pensamentos apareceram novamente.

Aquele sorriso. Aqueles olhos. Aquela face. Aquela voz. Aquela boca.

Aquela boca, que tanto queria beijar.

E logo, uma notificação de Izana veio.

"ǫᴜᴇʀ ɪʀ ɴᴏ ᴘᴀʀǫᴜᴇ ᴘᴀʀᴀ ᴀssɪsᴛɪʀ ᴀ ᴄʜᴜᴠᴀ ᴅᴇ ᴍᴇᴛᴇᴏʀᴏs?"

"ᴄʟᴀʀᴏ"

E de volta ao apartamento de Izana.

Ali estava ele, Kakucho que o influenciou a enviar uma mensagem.

— O que ela disse?!

— Disse "Claro"

— Haha! Isso é ótimo, Izana!

— E o que eu faço agora?

— Vista a melhor roupa, se arrume bem, use um perfume, flores.. Sei lá!

— Eu já me visto bem, me arrumo bem, e tenho um ótimo perfume, e Saeko não gosta muito de flores.

— Bem.. então... vai na fé.

— Certo.