Cap 17 - O Sonho!!

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Na Residência dos Dahmer's

Descia a escada lentamente, os degraus rangendo sob meus pés, quando as vozes flutuantes das garotas chegaram aos meus ouvidos

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Descia a escada lentamente, os degraus rangendo sob meus pés, quando as vozes flutuantes das garotas chegaram aos meus ouvidos. Curioso, inclinei-me sobre o corrimão, observando-as lá embaixo, reunidas com suas mães em um círculo apertado de conspiração e segredos. Parei, um espectador silencioso, capturado pela cadência de sua conversa.

Kiara, com sua voz firme e decidida, quebrou o murmúrio coletivo.

— A gente vai na festa da fogueira querendo ou não, — ela declarou, uma centelha de desafio brilhando em seus olhos. — Qual é o problema? Só vai ter adolescentes naquela festa.

Brishya, com uma ruga de preocupação marcando sua testa, respondeu com um tom maternal.

— Você sempre diz isso, mas a gente fica preocupada. Nunca se sabe o que pode acontecer.

Riley interveio, sua voz um bálsamo de tranquilidade.

— Mas mãe, nunca aconteceu nada. Relaxa, a gente vai voltar antes. A gente sempre toma cuidado.

Brishya, ainda não convencida, impôs sua condição.

— Vocês só vão se a Carolyn for com vocês duas.

Rowena deu seu veredito final com uma mistura de autoridade e afeto.

— Carolyn vai, então podem ir, meninas. Oh, e não é para voltar quando o sol estiver amanhecendo, ouviu?

As irmãs, Kiara e Riley, responderam em uníssono, suas vozes transbordando de excitação. 

—Sim! —E então, com passos que mal tocavam o chão, elas se apressaram em direção à porta, onde Carolyn já as esperava, uma figura serena e confiável.

As três saíram, deixando para trás um rastro de risadas e promessas de uma noite inesquecível. Brishya e Rowena trocaram olhares carregados de tensão não dita, cada uma se retirando para seu próprio refúgio de pensamentos e preocupações. Foi então que senti uma presença atrás de mim.

— Ouvindo a conversa dos outros, irmão? — A voz de Louis, meu irmão mais novo, soou com uma nota de zombaria.

Virei-me, oferecendo-lhe um sorriso travesso, uma máscara perfeita para minha curiosidade mal disfarçada.

— Jamais, irmãozinho. Estava apenas descendo quando ouvi. Parei por um instante, só para saber onde aquelas piranhas estavam indo.

Louis me lançou um olhar cético, um sorriso irônico brincando em seus lábios.

— Sei, — ele disse, passando por mim com uma facilidade que só aumenta minha curiosidade.

— Ei, espera aí, seu pamonha! — exclamo, descendo as escadas em um ritmo que mal acompanha o dele.

Os laços de sangue - O Renascer da híbridaWhere stories live. Discover now