Dracula narrando...
No outro dia, já de noite...
Bato na porta do quarto e Emi abre. Ela estava com uma lanterna e uma mochila.
Eu: Onde vai?
Pergunto.
Emi: Sn. Eu não a vi dês de ontem.
Diz preocupada.
Eu: Vou te ajudar a procurar.
Digo e saímos do castelo, mas Emi voltou para dentro e colocou um casaco.
O tempo está ficando congelante. Logo irá nevar.
Penso e adentramos a floresta.
Sn narrando...
Acordo com dor de cabeça e me sentindo tonta. Olho em volta e vejo que estou em um quarto diferente. Karine entra no local e fecha a porta.
Karine: Que bom que acordou.
Diz sorridente e se aproxima.
Eu: Onde estamos?
Pergunto confusa.
Karine: Reino dos lobos.
Diz e eu a olho mais confusa.
Karine: Eu te trouxe.
Diz.
Eu: Eu tenho que voltar.
Digo me levantando, mas caio no chão por conta da fraqueza. Ela me ajuda a ficar de pé.
Karine: Lu está te esperando.
Diz e me leva para fora do quarto. Sinto uma corrente fria passar por meu corpo e estremeço de frio. Chegamos em um grande salão onde Lu estava.
Lu: Olá. Vejo que já acordou.
Diz sorridente.
Eu: Por que mandou me sequestrar?
Pergunto.
Lu: Eu precisava de algo que faria o rei dos vampiros implorar, então fiz isso.
Diz.
Eu: Por que você tem tanta raiva dos vampiros?
Pergunto.
Lu: Estou vendo que você não perguntou nada a ele.
Diz e suspira.
Lu: A muito tempo, humanos, vampiros e lobos viviam juntos, mas... Ambos não sabiam da existência um do outro.
Diz.
Eu: Quando foi isso?
Pergunto.
Lu: Bom, esse período de paz durou apenas até 1496.
Diz.
Eu: Espera, quantos anos o Dracula tem?
Pergunto.
Lu: Não sei, mas sei que ele foi um dos primeiros a surgir.
Diz e eu o olho surpresa.
Como é possível?
Eu: continue.
Digo.
Lu: Os lobos e os vampiros concordaram em viver em paz. Porém, os vampiros quebraram esse contrato quando jogaram a culpa em nós. No momento da inquisição. Vários de nós fomos mortos. Nos fizeram implorar pela nossa vida, agora estamos retribuindo o favor.
Diz e olha para Karine.
Lu: A tire daqui.
Diz e Karine me leva até o calabouço. Ela me joga em uma cela.
Presa de novo.
Penso assim que ela tranca a cela e sai do local. Me encolhi em um canto e dormi.
********Quebra de tempo*******
Acordei com o som da cela abrindo. Abri os olhos e vi Troi.
Troi: Me siga.
Diz e eu o sigo. Saímos do castelo e ele me levou até uma espécie de campo.
Que frio.
Senti meus pés doerem um pouco quando minha pele tocou a lama gelada.
Troi: Preciso recuperar minha honra.
Diz e se transforma em lobo. Olho para os lados e tento achar algo para me defender, mas não vejo nada. De repente, Troi pula em cima de mim e morde meu braço. Sinto uma dor terrível e tento me levantar, mas sou jogada longe. Olho para o lado e vejo uma pedra. A pego e a jogo em Troi o acertando no olho. Ele saí do local. A chuva fria começa a cair e vai se transformando em pequenos flocos de neve.
Que frio...
Penso e volto para o castelo. Karine me leva até um quarto e me entrega algumas roupas e uma toalha. Tomo um banho e troco de roupa. Saio do banheiro sentindo meu braço doer.
Karine: Lu não vai ficar feliz em saber que você brigou com o Troi.
Diz arrumando meu cabelo. Ela coloca alguns grampos e sai do local. Me deito na cama sentindo meu corpo todo doer. Fecho os olhos e tento dormir. Quando estava quase dormindo, ouço a porta se abrir e abro os olhos.
Eu: Oliver?!?!?!
Pergunto e ele se aproxima.
Eu: Veio me buscar?
Pergunto e ele ri se sentando do meu lado.
Oliver: Vim pegar uma parte do meu trato.
Diz.
Eu: Espera... Você...
Pauso.
Oliver: Sim. Você está porque eu ajudei Lu.
Diz.
Eu: Seu traidor.
Digo furiosa.
Oliver: Outro apelido para mim? Me sinto honrado.
Diz segurando minha mão. A puxo e lhe dou um tapa em seu rosto, fazendo ele reagir com um soco que quebra meu nariz. Sinto suas presas em minha pele me causando uma dor terrível. Ele se afasta um pouco e olha o outro lado do meu pescoço.
Oliver: É aqui que ele te morde?
Pergunta e sinto suas presas sobre minha pele de novo. Seus lábios vagueiam pela minha pele e tentam buscar minha boca, mas eu viro o rosto o impedindo de me beijar.
Oliver: Farei tudo que ele fez com você.
Diz.
Eu: Do que você tá falando?
Pergunto confusa e ele sorri malicioso. Suas mãos circulam minha cintura e me apertam sem nenhuma delicadeza. Uma de suas mãos começa a desabotoar meu vestido enquanto eu tentava me afastar inutilmente. De repente, sou jogada conta a cama. Sinto seus lábios beijarem meu pescoço. Pego um grampo do meu cabelo e o acerto no olho fazendo ele se destrair com a dor. Aproveito e o chuto me levantando da cama. Termino de abotoar meu vestido.
Oliver: Sua vadia.
Diz com uma mão no olho. Karine entra no quarto.
Karine: Oliver. Lu quer falar com você.
Diz e os dois saem do quarto.
Por que tudo está girando?
Coloco a mão na cabeça quando sinto tontura. Caminho até a cama e me deito. Fecho os olhos e sinto uma forte dor em minha mão. Abro os olhos e vejo uma enorme aranha em cima da cama.
Era só o que me faltava.
Penso e mato a aranha com um sapato. Tranco a porta apenas por segurança e me deito na cama de novo.
Será que eles estão me procurando?
Me pergunto até dormir.