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Por: desconhecido.
Eu vivo no meu pequeno planeta, nele cabe pouca coisa e aqui tem vulcões que abalam minha estrutura e vive cheio de baobás que tentam matar a pequena rosa que insiste em crescer aqui.
Eu viajo como um príncipe pequeno. A procura de algo que talvez já tenha encontrado. Eu não preciso de alguém que mande em mim. Eu não procuro algo que me faça esquecer das coisas. Eu quero aproveitar o que eu tenho, e não só contar e acumular mais e mais. Eu necessito me perder mais sem esquecer do porque daquilo. Eu não quero que o outro espere que eu faça tudo. Eu quero descobrir sem ser julgada até mesmo pelas minhas roupas. Eu não quero depender dos outros para me sentir admirada. E eu não quero perder os meus sonhos.
Eu estou a procura de algo. Viajando e conhecendo vários pilotos que abandonaram seus sonhos, que vivem esperando pessoas que talvez nunca retornem, pilotos que procurem pessoas fiéis como eles que os apóiem e fiquem alí até na picada da serpente, pilotos que só precisam amar e serem amados, pilotos que talvez fossem muito novos para saber como era amar de verdade. Todos vivem viajando a procura de algo.
Um amor concreto. Algo que me faça sentir e que consiga preencher as árvores ocas do meu pequeno planeta, que eu não precise ficar vigiando dia e noite para ter certeza que ele era tanto que fosse capaz de esmagar a única coisa boa que sobrou ali, a rosa, minha rosa. Porque fui eu que a cativei.
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