Irresistible To Me (Jeon Jungkook)

A quero ainda mais...

"O ser humano tem muito mais desejos que necessidades. "

Johann Goethe

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A tinta nos dedos de Rose estavam tão avermelhadas que sabia que seus dedos ficariam ainda com aquela tintura, porém ao olhar para cima não via apenas um rosto que deveria pintar e sim uma intensidade que foi como um soco em seu rosto. Nunca alguém a olhou daquela forma e parecia que Jungkook não se importava com o fato dela sempre desviar o olhar, Rose estava perto demais do perigo e sua respiração estava falha enquanto a do indígena se mantinha desestabiliza. Não sabia por qual razão Jungkook tinha tanto poder sobre si, apenas estava hipnotizada.

Com cuidado tocou delicadamente em seu rosto passando a tinta vermelha perto de seus olhos vendo ele fechar no mesmo segundo. Não Jungkook, não faça isso como se aquele pequeno toque o afetasse demais, Rose suspira profundamente continuando sua pintura enquanto tentava focar em tudo menos naqueles olhos. Desceu seu dedo em direção ao seu nariz contornando aquele lugar com a tinta e tentando ao máximo não ultrapassar a linha, pode ouvir um pequeno suspiro, o suficiente para sentir aquele cheiro gostoso em suas narinas.

Voltou a sua atenção ao coco cheio de tinta e novamente molhou seus dedos para logo em seguida tocar novamente em seu rosto.

— Preciso que feche os olhos... — a voz saiu baixa por estar perto demais daquele homem, e Jungkook apenas deixou um suave sorriso nos lábios antes de a obedecer fechando os olhos e sentindo os dedos de Rose passar naquele lugar com delicadeza para que a tinta não escorresse em sua íris.

Era a primeira vez que deixava alguém fazer aquilo consigo, era a primeira vez que sentia tanta luxúria presente em um só lugar, e ao abrir os olhos novamente assim que Rose acaba de pinta seu rosto, pega sua mão ainda com os dedos avermelhados e passar em seu abdômen contornando seus músculos e ouvindo um suspiro sair de seus lábios. Rose tentava entender oque ele queria com aquele toque e estremeceu quando sua mão fez a questão de abrir seus dedos para que passa-se sobre seu abdômen, apreciando sua pele e sua quentura. A pesquisadora não sabia oque dizer, não sabia oque falar e nem tinha palavras para descrever oque sentia agora, seu corpo tremia de pura excitação e não conseguia o olhar, não tinha como olhar para cima se sabia que aqueles olhos a devoravam.

O abdômen do indígena estava avermelhado, coberto com tinta vermelha enquanto sua mão continuava sobre as de Rose, viu quando ele elevou para cima tocando em seu peitoral e aproveitou aquilo para pegar o coco de suas mãos jogando em qualquer lugar. Simplesmente pegou sua outra mão fazendo com que as duas descansasse em seu peitoral. Oh! Céus! Oh! Jesus Cristo.

Rose estava cheia de dúvidas ao sentir aquilo, mas seu corpo queimava em desejo, ardia como brasas e principalmente clamava por Jungkook. A sensação que ele tinha uma pegada que poderia a levar aos céus a enlouquecia, a sensação que tinha que ao provar aqueles lábios poderia se viciar naquele sabor e principalmente em seu delicioso cheiro que já a deixava afetada. O cheiro do indígena poderia ser considerado como de uma terra molhada, aquele cheiro delicioso assim que começa a chover e no final um toque de algo que não sabia descrever ao certo, apenas sentia vontade de o experimenta-lo, de o devora-lo com todas as suas forças. Rose nunca pensou que viveria uma intensidade como essa, que em seus olhos pudesse sentir a luxúria e o desejo, a qual nunca pensou que pudesse sentir.

— Oque está fazendo? — sua pergunta saiu como em um sussurro, como em um pedido para que ele não parasse, e sim continuasse ainda mais.

— Oque acha que devo fazer, Rose? Deixar pinta-me e sair do rio que como se nada tivesse acontecido? — sua pergunta arrancou um suspiro de seus lábios. — Deixar você ir embora sem antes não sentir seu gosto? — oh! Ela arfou, arfou tanto que um sorriso se instalou nos lábios de Jeon. — Eu posso ser virgem Rose, mas isso não impede que eu arda em desejo por você. — viu os olhos esverdeados brilharem no mesmo segundo.