CAPÍTULO 7

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Tá aqui o segundo capítulo, sim eu sempre cumpro com minhas promessas, inclusive meu suicídio tá adiado por mais 4 anos, isso significa que vocês terão muito conteúdo lgbt+ por aqui!!

Boa leitura, aproveitem!!!

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Verônica foi a primeira a acordar pela manhã. Com os olhos ainda se adaptando a luz forte que vinha da janela, as duas tinham esquecido de fechar as cortinas da sacada na madrugada quando foram se deitar. Ela tentou ignorar a forma como seu coração bateu rápido quando sentiu a mão quente que envolvia a sua, também tentou se convencer de que só ficou tanto tempo encarando Anita dormindo porque ela mesma ainda estava se recuperando.

Céus, devia ser ilegal alguém parecer tão bonita assim dormindo… 

Ela balançou a cabeça e olhou para cima, tentando reunir coragem para soltar a mão da mulher e fazer isso de uma forma que não a acordasse, Verônica  nem sabe em que parte enquanto dormiam as duas acabaram dando as mãos e sabia que se Anita percebesse isso seria embaraçoso para ambas. Felizmente ela conseguiu soltar a mão da loira sem acordá-la, agradeceu internamente por Anita estar tão cansada a ponto de não notar isso, hoje a loira estava em um de seus dias de sono pesado. 

Verônica pegou seu celular, esperando alguma notícia de Glória , não havia mensagens novas da delegada no chat privado, mas havia um grupo novo criado por Rafael intitulado "Família" com uma sequência de corações coloridos e emojis alegres. Isso arrancou um sorriso de Verônica e ela riu mais ainda quando viu que as primeiras mensagens eram de Klara reclamando do nome e da quantidade de emojis, enquanto Rafael defendia que continuaria assim. Ele acabou vencendo a discussão. 

As últimas mensagens eram de Klara e essas chamaram a atenção de Verônica por serem de seu interesse.

"Glória quer falar com a gente hoje." 

"Chamada de vídeo no fim da tarde."

Verônica tentou imaginar do que se tratava, todavia não teve tempo para pensar muito, pois a mulher ao seu lado começava a despertar. Anita estremeceu quando um vento frio veio da varanda, se Verônica tivesse acabado de acordar talvez também tivesse. Anita nem abriu os olhos e se encolheu no cobertor.

Verônica concluiu que  ela tinha que parar de fazer esses gestos simples que a faziam parecer tão inofensiva, isso não estava fazendo nada bem para o seu coração e para aquele sorriso teimoso que se formava em seu rosto de forma involuntária. 

— Bom dia, Bela Adormecida. — Verônica saudou quando Anita continuou sem abrir os olhos.

— Só mais cinco minutos. — A loira pediu manhosa com a voz rouca, ainda de olhos fechados.

— Você não acha que já dormiu demais, não? — disse Verônica, brincando para se distrair de como a voz rouca da mulher a atingia.

— Que horas são? — perguntou finalmente deixando as íris azuis à mostra.

Verônica voltou a pegar o celular.

— Caramba, já passa de meio dia! — Verônica exclamou surpresa. 

— Pra mim isso ainda é manhã. — Anita murmurou.

— Larga de ser preguiçosa, o Rafa e a Klara devem tá esperando a gente pra almoçar. 

— Eles sabem se cuidar Verônica. 

— Anita. — Verônica disse com seriedade.

— Me dá cinco minutos pra me aprontar.

                                  ***

Quinze minutos depois, elas encontraram Rafa e Klara no restaurante do hotel para almoçar.

Missão Secreta Where stories live. Discover now