twelve

291 30 115
                                    

Patrick:

Estava a alguns minutos tentando levar Ellen pra casa..Ela havia bebido demais. Sandra, Kevin, Kate e Eric já tinham ido embora, eu e Ellen éramos as últimas pessoas do restaurante.

Agora Ellen estava em uma conversa, que parecia muito interessante, com o garçom..ela falava e ele apenas concordava.

- Ellen we. - a chamo de novo. - Vamos embora, por favor.

- calma aí, tô falando com meu amigo..né amigo? - pergunta ao garçom e ele confirma com a cabeça e ri.

- sabe ao menos o nome dele? - pergunto.

- Não. - fala e ri. - esqueci o nome dele..qual é seu nome?

- Spencer. - diz rindo.

- vamos Ellen, já está tarde, acho que nem vai dar pra liberar a babá, como a coitada vai voltar pra casa?! - pergunto mais pra mim mesmo.

- ah..isso que faltou eu te contar. - ela diz olhando para o garçom. - eu e o meu amigo idiota, o que tá ali sabe? Esse aqui. - fala me tocando. - então..a gente tem um afilhado, ai os pais dele, que eram nossos amigos, morreram em um acidente de avião. - fala.

- de carro, eles morreram em um acidente de carro. - corrijo ela. - vamos embora Ellen, o restaurante já ja fecha.

- isso, morreram em um acidente de carro..então o filhinho deles, o noah, ficou pra gente. - fala, e sorri.

- que triste. - Spencer diz.

- vamos Ellen, vamos.. - falo pegando em seu braço e ela levanta, pego minha carteira e deixo uma gorjeta generosa para o garçom, afinal ninguém é obrigado a ficar escutando uma bêbada divagando.

- tchau amigo, nos vemos por aí.- ela diz, antes que ela fale alguma outra coisa, e o garçom de mais risada da cara dela, eu a puxo saindo do restaurante e a levando para o carro.

- Patrick, não precisa me puxar. - ela fiz balançando a cabeça e levantando os braços.

- não estou te puxando, estou te guiando para o carro. - falo, abro a porta do carro ela entra e eu fecho, dou a volta e me sento no banco ao seu lado, no banco do motorista.

- estou com sono. - diz bocejando.

- dorme um pouco, quando chegar eu te chamo. - falo pegando a estrada.

O caminho que eu achei que seria calmo não foi, Ellen começou a cantar umas músicas aleatórias, me encher de perguntas e querer tirar o cinto de segurança.

- Patrick esse negócio me aperta. - resmunga quando coloco o seu cinto de volta, estavamos parados no sinal vermelho.

- mas é esse "negócio" que te salva se a gente sofrer um acidente. - falo, o sinal abre e volto a dirigir.

Ellen não fala nada, apenas fica resmungando.

Estava prestando atenção na estrada, Ellen até que estava quietinha, quer dizer, estava abrindo e fechando a os vidros do carro.

- será que eu passo por essa janela? - pergunta.

- acho que passa, você é magrinha. - falo não dando importando. - Ellen, o que eu falei sobre o cinto de segurança? - pergunto quando escuto seu cinto destravando. - Ellen? - a chamo.

Desvio o olhar da estrada para onde Ellen está sentada, coloco o carro no automático assim que vejo que Ellen estava com quase todo tronco do corpo pra fora da janela.

- mulher, tá doida é?! Eu vou acabar levando uma multa Ellen!! - falo puxando ela com cuidado, ela se senta emburrada e a faço colocar o cinto.

- eu só queria saber como os cachorros se sentiam. - fala cruzando os braços.

Bestfriends - Dempeo Where stories live. Discover now