Doce Vampiro - Capítulo 13

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Web Novela
Autor: Paulo Alves

[NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 12 ANOS]

Cena 01 (Loja de Catarina | Interior)

CATARINA (VIOLETA): O prefeito? Mas o que ele ganharia com a explosão da mina?

SIMÃO: Eu não sei. Só sei que eu o vi em atividade suspeita.

《 FLASHBACK - INÍCIO 》

{Simão está sentado em um dos bancos da praça quando vê Ricardo falando ao celular}

RICARDO: Seu idiota! Eu mandei o sinal tem mais de cinco minutos!

SIMÃO: O que ele tá fazendo?

RICARDO: Vocês tem mais dez minutos entenderam!

{Ricardo desliga o telefone e sai andando, mas logo em seguida um barulho é ouvido no alto da cidade.}

《 FLASHBACK – TÉRMINO》

IVAN: Realmente é bem suspeito.

CATARINA (VIOLETA): Sim, mas não podemos tirar conclusões precipitadas, pode apenas ser um engano.

Cena 02 (Igreja| Exterior)

VITÓRIA: Com tudo isso a gente nem dançar direito pode.

MAURÍCIO: Sim, bom, mas pelo menos a semana que vem o festival vai acontecer normalmente.

{Padre Otávio chega e acaba interrompendo a conversa dos dois}

PADRE OTÁVIO: Maurício será que você pode me ajudar. A dona Rosa tá a ponto de ter um ataque.

MAURÍCIO: Amanhã a gente se fala.

{Os dois voltam pra igreja, e Vitória fica ali parada sem reação}

Cena 03 (Igreja | Interior)

ROSA: Meu festival foi completamente desfigurado com essa tragédia da mina!

PADRE OTÁVIO: Eu já disse dona Rosa, podemos realiza-lo na próxima semana.

MAURÍCIO: Sim, a polícia vai investigar tudo e provavelmente vai chamar metade da cidade pra depoimento.

ROSA: Depoimento? Pra que? Um festival lotado de gente e uma explosão misteriosa, jamais acharão o culpado ou os culpados.

Abertura:

Vinheta de Intervalo:

Cena 04 (Alto da cidade | Dia seguinte | Mina)

MORADOR: Nós chegamos aqui ontem logo após o incidente, mas não vimos nada nem ninguém.

PEÇANHA: Santos, Cabral Isolem o perímetro até a chegada da perícia.

MULHER: Mas seu delegado e o senhor? Não vai fazer nada por agora?

PEÇANHA: O que eu posso fazer? Não tem pistas, pelo menos visivelmente, e aconteceu no meio de um festival público onde meia cidade estava. A única coisa que podemos fazer é esperar a perícia para a avaliação deles.

SANTOS: Bom agora vamos voltar, ficar aqui pode ser perigoso.

Cena 05 (Casa de Sabrina | Interior)

{Cris está de frente ao espelho, a campainha começa a tocar.}

CRISTAL: Já vou!

{Cris abre a porta e dá de cara com Lua}

CRISTAL: Você?

LUANA: Exatamente! Eu!

{Lua adentra a casa e se senta no sofá, Cris começa com seu sarcasmo}

CRISTAL: Então vai querer uma água, bebida, café...

LUANA: Eu não vou querer nada! Nada que venha de você!

CRISTAL: Olha Luana, eu não estou entendendo essa sua visita.

LUANA: Não? Já vai entender, eu vim aqui antes de mais nada te dar os meus devidos parabéns.

CRISTAL: Cinismo não é a sua cara! Definitivamente!

LUANA: Cala essa sua boca! Você venceu Cristal, ficou com o Santos de novo. Eu vi vocês dois só nos amasso na delegacia. Mas eu não acredito que isso que você sinta por ele seja amor, mas não me importa mais.

CRISTAL: Será que não?

{Luana se levanta e fica de frente a Cristal.}

LUANA: Afinal eu diferente de você não preciso de homem pra viver, eu sou uma mulher independente! Palavra que você certamente não conhece, porque enquanto nós mulheres fortes e batalhadoras trabalhamos, você só pensa em arquitetar planos pra ficar basicamente se humilhando pra homem, e até maridos como uma verdadeira vagabunda!

{Cris nesse momento dá um tapa em Lua, um instrumental tenso toca ao fundo.}

Vinhetas de Intervalo:

Cena 06 (Prefeitura | Interior)

RICARDO: Então descobriu algo?

PEÇANHA: Infelizmente não, mas de uma coisa é certo a pessoa que fez aquilo foi impecável, pois não deixou vestígios.

RICARDO: Mas você vai continuar aí parado como quem não quer nada?

PEÇANHA: Eu já chamei a perícia que está vindo de Monte Dourado. É a única coisa que eu posso fazer nesse momento, aliás, eu até tenho dois policiais que também são peritos, mas a delegacia está sem verbas para a compra dos materiais.

RICARDO: Sobre isso eu já disse! Não posso fazer nada a cidade está sem um tostão ainda mais depois da explosão da principal fonte de sustento.

Cena 07 (Loja de Catarina | Interior)

ARQUITETA: Então podemos ver a casa?

CATARINA (VIOLETA): Claro! Ivan!!!

IVAN: Oi! Me chamou?

CATARINA (VIOLETA): Sim a arquiteta está aqui para ver a casa.

IVAN: Ah sim, podemos ir, vamos!

Cena 08 (Casa de Sabrina | Interior)

CRISTAL: Eu sempre tive vontade de dar uma nessa tua carinha sebosa.

{Lua se vira, pensa por alguns segundos e de repente dispara tapas na cara de Cris}

LUANA: Vagabunda! (TAPA), Cachorra (TAPA), Abusada (TAPA).

{Cris cai no chão, Lua para de agredi-la}

LUANA: Isso foi só uma amostra! Dá próxima vez que você se meter comigo não vai ser só essa tua cara que eu vou quebrar!

{Lua sai da casa e Cris fica no chão}

A imagem congela em tom roxo em Cristal e morcegos começam a subir.
[FIM DO CAPITULO]

Encerramento:

30/09/2019

© GS Literatura

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