Afinal de contas, quem eu sou?

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No dia seguinte, eu tomei um banho, bebi bastante café e fui para o curso, eu realmente estava bem desanimado mais tive q fazer esses sacrifícios.

Depois do curso eu fui direto para o endereço q Erick tinha me mandado, quando cheguei eu me espantei com a organização daquela casa, era realmente muito limpa.

As crianças entravam brincando no jardim e ele me recebeu:

-Olá, seja bem vindo a minha casa.

Disse ele com um sorriso, ele era um homem q aparentava ter uns 45 anos, ele realmente estava muito a vontade com a minha presença, e então eu me apresentei pra ele.

-Muito obrigado, meu nome e Marshall Mathers mas pode me chamar de Mathers.

-Uau, seu nome e bem bonito Mathers, o meu nome e Karl Kertbeny, eu era um jornalista mas me aposentei.

Eu olhava pra ele e ele me parecia familiar, algo nele me trazia conforto eu n sei explicar.

Logo depois ele se levantou e perguntou si eu queria um chá, eu respondi q n precisava, e então ele disse q estava de saída.

Logo depois q ele saiu eu comecei a cuidar dos filhos dele, e eram crianças muito enérgicas mais bem educadas.

Fiz a comida e dei banho neles, eram 2 meninos e 1 menina, acho q tinham por volta de 5 a 7 anos si eu n me engano.

Depois do banho eu dei o jantar pra eles e eles foram dormir finalmente, e então eu só precisava esperar o senhor Kertbeny chegar, enquanto isso eu assistia diversos documentos antigos q ele fazia.

Até q eu achei um q me despertou curiosidade, uma notícia de 1983 de uma mulher chamada Paula Nurius, dizia q tinha uma teoria, e essa teoria envolvia sexualidade e saúde mental.

Fiquei bem interessado naquilo pois foi a primeira vez q eu soube oq era Assexualidade, claro q de uma forma meio deturpada pois foi gravado nos anos 80 e tals.

N era a primeira vez q eu ouvia aquela palavra, mas sempre achei q n fazia diferença em minha vida até ouvir a seguinte frase:

"Sexo e amor andam realmente juntos?"-Disse ela com um olhar de dúvida.

Logo depois disso, o senhor Kertbeny chegou em casa e me viu assistir aquela notícia com um olhar de curiosidade.

E então ele se juntou a mim e nós assistimos vários outros documentários sobre isso.

Eu-Senhor Kertbeny, posso fazer uma pergunta para o senhor?

Ele olhou pra mim e disse:

Ele-Claro, pode sim.

Eu-Existe possibilidade de alguém n querer ter relações com outras pessoas sem ser doente ou bloqueado emocionalmente?

Ele-Sua pergunta e realmente muito boa, eu acho q isso pode ser algum traço de infância ou até um aspecto.

Eu-Mas então isso e um trauma ou coisa assim?

Ele-Nao exatamente, vc já ouviu falar de Arromanticidade?

Eu olhei pra ele com um olhar de dúvida, eu nunca tinha ouvido falar dessa palavra antes.

Eu-Oque e isso?

Ele-Arromanticidade é a orientação romântica na qual as pessoas sentem pouca ou nenhuma atração romântica. Pessoas arromânticas podem ter qualquer orientação sexual, e também desejar relações próximas com outras pessoas.

Eu-Então essas pessoas n amam ninguém?

Ele-N exatamente, uma pessoa arromantica pode sim amar, só n vai sentir toda aquela tensão q a maior parte das pessoas sentem quando estão apaixonadas.

E então minha cabeça começou a dar um nó, n tinha entendido muito bem então eu o olhei com um olhar de incerteza.

Mas já tinha dado meu horário então tive q ir embora, eu me despedi dele e tals, e então eu já estava abrindo a porta quando ele me olhou e disse:

-Voce n e anormal, a sexualidade humana e um aspecto q vc nunca vai consegui mudar e nem tem culpa disso, só coloque na cabeça q o errado n e vc, e sim os preconceituosos.

Depois disso eu saí de lá com um olhar de gratidão mas incerteza.

Quando eu cheguei em casa eu fui direto para o computador pesquisar sobre isso q eu tinha ouvido, e acabei descobrindo muitas coisas sobre esse assunto mas ainda s n conseguia me identificar com ND daquilo.

"Veja bem, eu posso ser uma pessoa Assexual, mas então como eu posso ser arromantico? Isso n faz sentido"

Eu só conseguia pensar naquilo a noite toda.

Aroace HeartDove le storie prendono vita. Scoprilo ora