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Desculpem qualquer erro e espero que gostem!
É você x Jude!
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— Eu odeio isso!
Ele disse irritado. Fiz uma careta feia. Jude riu daquilo e bagunçou os meus fios. Fiz uma careta e cruzei os braços. Jude me puxou na sua direção e tentou me abraçar, neguei rapidamente e virei o rosto. Senti alguns beijos seus em meu pescoço. Ah, como eu odeio ele. Me virei e o encarei brava. Estávamos arrumando os presentes na nossa árvore, mas paramos para provar as fantasias da festa de alguns amigos nossos.
— Você vai ter que aceitar, eu amei isso. — Falei de forma manhosa. Ele negou com um bico fofo. — Qual é. É só uma fantasia qualquer.
— Não posso só ser o seu presente? Preciso mesmo me vestir de rena e você de mamãe Noel? — Assenti animada. — Mas por que eu não posso ser o papai Noel.
— Porque no fim da noite eu quero montar em você. — Falei sem pensar e logo levei as minhas mãos até a minha boca. Jude caiu na risada. Fiquei com uma vergonha descomunal e podia jurar que tinha ficado vermelha por completo! — Não foi isso que eu quis dizer!
— Mas é o que quer fazer, não é? — Retrucou em um tom malicioso. Tentei jogar toda a minha vergonha no lixo e assenti descaradamente. — Nossa, quando você virou essa sadomasoquista, hein? Antigamente eu não podia nem tocar em você.
— Antigamente eu não tinha dormido com você. — Retruquei e ele riu levemente. — Eu quero ser o seu presente de natal, Jude. — Ele me olhou de forma sincera. — Você é tudo o que eu quero pro natal.
— Você é o meu natal, amor. — Disse ao me beijar lentamente. Senti as suas mãos em meus fios e a minha pele se arrepiou por completo. Pode ser o nosso milésimo beijo, mas sempre sinto as mesmas sensações do primeiro. — Seria você o meu faz de conta com tema natalino?
— Não sei, me diz você. — Falei meio sem jeito. — Você se apaixonou por mim no natal passado?
— Me apaixonei por você no meu primeiro natal. — Se referiu ao nosso jardim de infância. — Quando você se vestiu de rabanada e contou como nasceu essa receita. — Dei risada ao lembrar das peças malucas que a senhorita Ortiz nos pedia. — E você? Gosta de mim desde quando?
— Desde o dia que você... — respirei levemente — consolou a perda da minha mãe. — Ele sorriu levemente e acariciou a minha mão. — Você é o meu porto seguro, Jude. Sempre vai ser. Espero que entenda isso e não fuja quando estiver difícil, porque eu não vou. — Ele assentiu de forma sincera. A sua respiração me deixava toda boba. Cada cantinho dele era e é encantador.
— Obrigada por estar comigo desde quando eu comia terra. — Tentei esconder a careta de nojo, mas foi praticamente impossível. — Isso me deu imunidade, você não entende a magia de comer terra. — Neguei rapidamente, eu realmente não entendia.
— Vai ser o nosso primeiro natal sozinhos, pronto pra isso? — Ele assentiu calmamente. — Prometo seguir todas as tradições que você gosta. — Jude negou ao segurar as minhas mãos firmemente. — O que foi?
— Eu quero criar novas tradições com você. Quero que seja o nosso natal, com a nossa cara. Mesmo que seja bem louco e estranho. — Dei risada, mas o puxei para um beijo leve. — Precisa sempre ser tão bonita assim?
— Às vezes você não percebe o quanto me desmonta com uma só frase. — Ele sorriu levemente. — Eu... amo você, Jude. Obrigada por tudo.
— Eu te amo mais, princesa. — Ele acariciou levemente o meu rosto. — Você sabia que é bonita pra caramba? — O empurrei e fiz uma careta. — Tá, olha... eu vou usar essa fantasia, mas você tem que usar os agasalhos feios.
— Tudo bem. — Falei com calma. — Se os dois estiverem de acordo, tá perfeito. — Ele sorriu levemente. — Quem vê essa nossa conversa nem imagina o quão caótico éramos.
— Nós ainda somos. — Concordei ao ir para o seu colo. — Ah, quer uma rodada? — Tentei esconder o meu sorriso malicioso.
— Quantos gols pretende fazer? — Ele sorriu e me puxou para um beijo profundo. — Acho que noventa minutos é muito pouco... preciso de... acréscimos. — Brinquei ao ver ele tirando a blusa. — O que acha?