III

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A frase dita pelo mesmo ecoou pela mente da garota.
Enquanto continuava a sugar seu sangue, ela uma brecha : o feitiço de teletransporte.

Posso perder minha mão, mas não estarei presa neste estado, eu não vou errar a frase.

Ela fecha seus olhos, tentando ignorar a dor, ela sussurra o feitiço.

Laito para de morde-la, para poder ouvir o que ela tanto diz, tenta prestar atenção em seu sussurro. Ele ri.

—— Acha que rezar vai me fazer parar? Nada vai te ajudar agora! — fala em sua orelha.
Abriu os olhos, o encara e sorri.
—— Quem disse que estou rezando? — em um estalar de dedos, ela desaparece.

Ele olhou em volta, não estava lá, mas, sua mão estava solta no sofá.
Pareceu aterrorizado por alguns minutos, estava com nojo do que via.
Como?!?

• • •

Finalmente! Consegui usar esse feitiço!
Só perdi a minha mão, ainda bem que tenho uma hora para procura-la, se passar disso, a dor será pior.
Agora, olhando bem, acho que achei a sala de jantar, apareci dentro dela!
Todos estão me olhando, em completo silêncio, seus olhares são direcionados à meu pulso.
Yui se pronúncia primeiro, gaguejando.

—— Shiori-san... s-sua m-mão! O que a-aconteceu!? — ela se levanta correndo em minha direção, logo pegando meu braço, ela não disfarça a tremedeira.

—— Está tudo bem Yui-san, preciso achar a minha mão e colocar de volta —ela estava aterrorizada, acho que ela nunca viu algo parecido como isso ——  Acho que o Laito está com minha mão...

—— E realmente estou — aparece sentado na mesa, como se nada tivesse acontecido —— Toma sua mão —  a joga para mim.

—— Toma cuidado! É difícil achar outra compatível com meu DNA! — ele faz uma careta.

Eu e Yui nos olhamos e fomos para a mesa. Os outros não conseguiram tirar o olhar de curiosidade em mim e meu pulso.

Vai ser difícil conviver com eles.

Reiji suspira e ajeita seus óculos antes de se pronunciar :

—— Vamos iniciar nosso café, Shiori, quero que à biblioteca às 10 horas. — Acho que estou ferrada. Balancei a cabeça, em afirmativa.

A atenção de todos é voltada para a comida que estava na mesa. Há uma grande quantidade aqui. Gente rica é de outro nível.
O silêncio que eles fazem durante a refeição é desconfortável, deve ser porque sou acostumada com meus pais e minhas irmãzinhas conversando durante a refeição. Era mais divertido conversar sobre nosso dia a dia, menos na parte das discussões entre mim e minha mãe. Sempre foram provocações, mas papai me defendia. Sempre fui a princesinha do papai, até decidirem me mandar morar fora.

Acabamos com o café, o primeiro a sair é Subaru, logo depois Shu e os trigêmeos. Yui sai por último.

—— Até mais tarde Shiori-san... — acena com a mão, e sorriu para mim.

Diabolik Lovers : "A Bruxa"Where stories live. Discover now