Capítulo 2 - A infância da odiosa criança

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- Ano de 1050 no calendário de Valrem, em uma pequena vila pesqueira ao extremo sul do continente de Iris nascia uma criança com a marca do hospedeiro da alma primordial em seu braço, seu nascimento foi comemorado por todo o vilarejo e os aldeões estavam em êxtase com aquele que iria trazer prosperidade e esperança a raça dos humanos.

- Os pais da criança estavam muito felizes com o nascimento e seus olhos não paravam de derramar lágrimas da mais pura alegria, o casal então decidiu o chamar de Luminus, que significava a criança nascida da luz segundo as crenças da humanidade.

Olfam (feliz): o nosso filho vai trazer luz ao mundo, minha querida "erguendo o bebê" somos realmente abençoados por tal dádiva.

Clara (feliz): querido a nossa criança é tão linda "chorando de alegria" todos festejam e saúdam pelo seu nascimento, será ele aquele que vai mudar o mundo para melhor.

Gustaf o chefe (orgulhoso): vocês realmente são abençoados Olfam e Clara "entrega uma cesta em oferenda a criança" conseguiram trazer ao mundo um hospedeiro de alma primordial.

Olfam (feliz): senhor Gustaf é uma honra recebermos vossa benção "o casal se curva em respeito ao chefe".

Gustaf o chefe (orgulhoso): "beija a testa de Luminus" essa criança vai receber todo o treinamento e amor para que se torne o mais poderoso hospedeiro da luz que esse mundo já viu.

Aldeões de Karno (felizes): e o nosso pequeno vilarejo se tornará famoso e grandioso por todos os cantos do mundo! "gritando e comemorando" não faltará prosperidade a humanidade!

Clara (feliz): ele é tão pequeno e frágil "beijando o bebê enquanto acaricia seus cabelos" ah Luminus essas terras reservam grandes coisas para você meu filho.

Gustaf o chefe: com certeza dona Clara, o seu filho é muito abençoado "dá um sorriso forçado" e um dia todos saberão o quão perfeito ele vai se tornar, afinal esse pequenino é um dos oito hospedeiros.

Gustaf o chefe: (com essa criança as outras raças vão saber da nossa importância e irão finalmente se ajoelhar aos pés dos homens, o futuro será grandioso).

Gustaf o chefe: (e nossos feitos serão infindáveis com essa criança da luz) "imaginando o futuro".

Carlos o pescador: meu senhor, ainda existe a possibilidade dessa criança hospedar a outra alma primordial, a marca que ele tem no braço ainda não ganhou sua cor "apontando".

Carlos o pescador: então fica difícil saber se será ele aquele que vai hospedar a alma primordial da luz "começa a duvidar do futuro de Luminus" talvez hospede alguma outra, como a da água por exemplo.

Olfam (furioso): como pode insinuar que o nosso filho não será o ser de luz? ousa atacar a nossa fé e esperança? "se espanta ao ouvir aquilo".

Clara (furiosa): você só pode ser um servo dos demônios, seu bastardo, chefe faça algo com esse homem que atenta contra a fé do nosso povo.

Gustaf o chefe (furioso): Carlos "agarra seu braço" tu jamais irá ver a luz da manhã, nossa crença e fé garante que será essa a criança da luz prevista nos contos antigos.

Gustaf o chefe (furioso): "grita pelos guardas" e tu não podes ir contra as nossas crenças, toda blasfêmia deve ser punida com a morte!

Gustaf o chefe: guardas prendam esse pescador e o levem até o reino de Gald, ah e espalhem aos cidadãos que em nossa vila nasceu o tão aguardado hospedeiro da luz!

A saga de Soulo - Livro 1: O hospedeiro da EscuridãoWhere stories live. Discover now