• A nerd dos meus sonhos - 2° temporada

Capítulo 32

Pov's Arthur Aguiar

Acordei no dia seguinte sentindo uma dor intensa na cabeça e assim que abri os olhos senti aquele nó na garganta ao lembrar de tudo que vivi na noite passada. Sentei na cama, ainda sentindo o gosto de tristeza e solidão passar no meu corpo inteirinho e eu precisava colocar um plano em açao, e primeiro tinha que pensar nele.
Mel: Ei? Acordou ja? -ela disse abrindo a porta do quarto e eu sorri assentindo e ela veio até mim abrindo a porta e deixando com que Isabelle entrasse, ela havia acabado de acordar pelo jeito.
Estava com os cabelinhos espetadinhos e toda engraçadinha.- ela queria te ver. Não para de perguntar da Lu.
Arthur: Bom dia bebele. -falei feliz ou pelo menos tentando me mostrar feliz e sorri para ela, que veio andando até mim e esticou os bracinhos para que eu a pegasse-

Isa: Cadê a mamanhê? -ela disse me olhando com aquelas jabuticabas enormes e com o dedinho na boca, então eu suspirei a olhando, como eu diria a minha filha que sua mae estava correndo serios riscos na mão do cafajeste do Guga?-

Arthur: Amorzinho. A mamãe não esta aqui com a gente agora, ela está longe, mas o papai vai encontrar ela, tabom? Isa: Tlas ela de volta logo? -ela perguntou e um biquinho lindo se formou em sua boca, e eu não aguentei lhe responder, meus olhos se encheram de lagrimas e eu a abracei com toda minha força, colocando sua cabeça em meu ombro. E Mel se sentou ao meu lado, abraçando nós dois.

Arthur: Acho que ja sei como podemos chegar na Lua.

Mel: Serio? -ela perguntou surpresa e eu
assenti- como?
Arthur: Pensei em falar com o sindico do prédio, para conseguir coisas sobre a tía do Guga. Conseguindo novas coisas sobre ela, podemos ir atrás e descobrir todos os endereços do Gustavo.
E se essa alternativa não der certo, podemos voltar a escola que a gente estudava, e ver o ultimo endereço dele, chegando nesse endereço vamos caçando de galho em galho até acha-lo.
Mel: Nossa, isso é uma boa ideia sim. Sera que conseguimos rapido?
Arthur: Vou me arrumar agora, e entao vou la falar com o sindico.

Mel: sera que assim as coisas começam a caminhar?

Arthur: vamos conseguir Melanie. Temos que conseguir, nao tem essa. É a mae da minha filha, minha esposa e eu nao quero e nao vou viver sem ela.

Me levantei e coloquei Isabelle no colo da madrinha, e quando estava indo ao banheiro escutei a porta se abrir novamente.
Sophia: Arthur? -ela disse- posso entrar?

Arthur: Claro soft, entra ai.

Sophia: Estou fazendo o café da manha. Nao podemos ficar sem comer, principalmente Arthur e a minha gorduxinha. -ela sorriu e eu retribui- você sabe o que a Isa come no café da manha?
Arthur: Sei. Ou leite batido com alguma fruta como : banana, morango ou abacate. Ou entao, leite com toddy, uma bisnaguinha com patê e uma fruta picada. Mamão ou uva, ela ama muito mamão.

Sophia: Pode cortar ou tem que raspar?
Arthur: Ela come picadinho, sem problemas.

Sophia: Posso preparar seu café? Um pao na chapa com leite e cafe?
Arthur: Bastante café, preciso de energia para rodar pela cidade hoje.

Sophia: Rodar a cidade hoje?

Arthur: Sim. -disse decidido- hoje eu acho o Gustavo, e se ninguem me segurar eu sou capaz de acabar com a raça dele.
Sophia: Bom, tome cuidado e leve os meninos juntos, vai ser de grande ajuda. Enquanto eu e a Mel ficamos com a Isa, sua mãe esta cuidando de Claudia, a coitadinha esta péssima.

Arthur: Eu nem tenho coragem de ir ve-la. Sei o quanto vai doer nela me ver sem a Lu, e eu de ve-la tao mal.

Mel: A Katia esta lá, isso que importa, não è?

Arthur: é. -eu suspirei e olhei novamente para elas- vou entao para o meu banho agora, encontro vocês la embaixo.

Elas sairam do quarto com a minha filha e eu entrei para o banheiro, tudo estava como ela havia deixado organizado e cheiroso, e eu suspirei sentindo sua falta. Entrei debaixo daquela água quentinha e comecei a me lembrar de quantos momentos quentes tivemos nesse ambiente e tudo o que o amor oferece a um casal,  todas as transas e brincadeiras.
Me peguei novamente com as lágrimas caindo, sentindo sua falta e com medo do que poderia acontecer.