A Ferida da Alma

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Assim que enxuguei as lágrimas, dei um nó na gravata, peguei minha pasta e fui correndo em direção à garagem.

Meu corpo se jogou no banco do carro, girando a chave na ignição e fazendo o veículo ganhar as ruas calmas daquela manhã de segunda-feira.

O silêncio e a calma daquela manhã atingiam minha alma como uma onda furiosa, que trazia à tona todas as questões da noite anterior. Mas eu precisava ser forte, pois a partir daquele momento já não era mais um mero marido, e sim o futuro gerente da nova filial da Inglaterra.

Então por que meu coração sangrava?

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