Capítulo - 2

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Havia inúmeros motivos pelos quais eu adorava beijar Helena.

Além de seus lábios cheios e suculentos, da língua morna que sempre me recebia quando eu pedia passagem, havia também o fato de que ela beijava com o corpo inteiro, e não apenas com a boca.

Suas mãos estavam sempre afoitas, explorando cada pedaço da minha pele que pudessem tocar, ao mesmo tempo que eu tentava memorizar sob as pontas dos meus dedos a textura de sua pele sedosa e cada ângulo de seu corpo curvilíneo e convidativo.



- Fala de novo que você sentiu minha falta.


ela pediu enquanto eu beijava seu pescoço e a guiava para a cama, onde a faria minha outra vez.
Entre mim e Helena, não era apenas sobre sexo, mesmo assim, depois de dias longe dela e do jantar no nosso restaurante favorito, onde eu não pude tocá-la como gostaria, era pedir demais que eu controlasse a saudade que sentira dela.


- Senti muito a sua falta, e estou prestes a te mostrar o quanto.


sussurrei ao seu ouvido, mordendo o lóbulo de sua orelha e a tomando em meus braços, depositando seu corpo esguio e curvilíneo sobre meus lençóis de seda.

Em um outro dia qualquer, eu teria me demorado para desnudar cada parte dela, mas não naquele momento,
depois da abstinência de beijos e carícias que precisei enfrentar, descobrindo que o contato da minha mão subindo e
descendo pelo meu membro ereto não adiantava nada, se eu não podia sentir o calor e o cheiro de Helena.

Eu estava viciado nela.
Em seu cheiro, em seu gosto...
na cadência dos seus gemidos quando seu corpo vibrava de prazer sob o meu...

Parecendo ser acometida da mesma urgência que eu, as mãos de
Helena se ocuparam de me despir também, diminuindo o tempo que levaríamos até estarmos tombados na cama,
atrelados um ao outro.

No entanto nem toda a urgência me faria incapaz de contemplar,
por segundos que fossem, a
beleza de uma
Helena nua com os cabelos espalhados pelo travesseiro,ainda mais
bonita do que a Helena de Troia jamais poderia ter sido.

Toquei a pele sedosa com as pontas dos
meus dedos, traçando a depressão
da cintura fina, rumando até os seios macios,que agora pareciam mais
cheios do que eu me lembrava. Seria possível
que a distância tivesse apagado, em partes, toda a perfeição que era aquela mulher?



- O que foi?



Ela perguntou, quando, aparentemente, eu estava ocupado
demais analisando suas medidas para
fazer qualquer outra coisa.



- Eles parecem maiores


Devolvi, englobando os montes com minhas mãos, dando-me conta de que eles já não cabiam mais perfeitamente dentro delas, como costumavam caber.

Helena engoliu a saliva com certa
dificuldade, como sempre acontecia quando ela estava excitada,
e logo em seguida abriu um sorriso vacilante muito similar ao que exibira
durante a maior parte do nosso jantar.



O Bebê Secreto do Milionário GregoWhere stories live. Discover now