veintitrés

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Eu definitivamente fui conquistada

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Eu definitivamente fui conquistada. Deixei de ir no jogo do Brasil contra Camarões para me reunir com os jogadores da Espanha.

Ainda bem que eu não fui porque quando eu soube que o Brasil perdeu para Camarões, sim você não leu errado, me deu um ódio e uma descrença. Pelo menos passamos para a próxima frase.

Bom, agora já é outro dia e o que nos resta é torcer pela vitória contra a Coreia e depois a vitória da Espanha.

Não sei se estou pronta para a Copa acabar, nesses últimos dias eu tenho respirado futebol. Provavelmente, esse se tornará meu novo hobbie, assistir futebol sempre que possível.

—Ela atendeu. —Pablo fala gritando para a família calar a boca. —Oi sogrinha.

—Oi genro maravilhoso. Fiquei sabendo que vou conhecer você no Natal.

—Graças a Deus. Não vejo a hora de poder te ver pessoalmente e saber dos podres da sua filha. A minha família só sabe fazer isso, daqui a pouco vou ficar solteiro e sem família. —Eu descobri que o Gavi é muito dramático quando ele está fazendo brincadeira. E ao mesmo tempo que eu acho engraçado, eu tenho a impressão que meus olhos irão sair de orbita do tanto que eu reviro eles.

Ah, e deixa eu explicar o que está acontecendo. No momento está tendo uma reunião no meu quarto de hotel. E toda a família do Pablo está aqui para conhecer e conversar com a minha mãe. Eles querem acertar certinho como vai funcionar o Natal e o ano novo.

—Muito prazer. —As apresentações são feitas e então minha mãe e a mãe do Gavi começaram a conversar e não tinha ninguém que conseguia fazer elas pararem.

Em cinco minutos as duas falaram sobre futebol, casamento, filhos, solteirisse, Natal e ano novo  e é claro que todos os assuntos ficaram pela metade e então elas voltavam para o primeiro assunto. Foi um ciclo sem fim.

Assim que elas param para respirar sorri para desligar a chamada e escuto um graças a Deus coletivo.

—O que foi? —Gavinin pergunta.

—Nada não. —Respondo rápido e me jogo na cama, sendo acompanhada pelo Pablo, Javi e pela Aurora.

—Vamos embora, amor. —O Pablo pai fala, empurrando a esposa até a porta e piscando um olho na nossa direção.

—Beijos, meus amores e juízo.

—Isso a gente tem de sobra, sogrinha. —Javi fala.

—Será que iremos suportar as duas juntas por mais de 15 dias? —Pergunto assim que a porta fecha.

—Não. —Aurora fala virando o corpo. —Iremos para o hospício mais perto.

Deus nos ajude.

—Estou com fome. —Falo escutando minha barriga roncar.

—Eu também. —Gavi fala.

—Vamos sair para comer ou pedir?

—Vamos sair. —Ele fala.

—Não quero comer. —Javi fala e a Aurora concorda. —Preciso dormir. —Ele boceja.

—A noite foi longa.

—Iu, —O meu namorado, a parte dramática, fez cara de nojo. —pensei que vocês não faziam isso.

—Eu não sou cabaça igual você. —Aurora fala saindo do quarto.

—Você não sabe o que tá perdendo, cunhadinho.

—Cabaço, é? —Pergunto brincando.

—Nós dois sabemos quem tirou o meu cabaço. —Ele fala colocando o corpo por cima do meu.

—Espero que tenha sido eu. —Falo passando minha mão em suas costas.

—Foi o amor da minha vida.

—Ah, então com certeza fui eu. —Grudo nossos lábios e levo minhas mão até sua bunda, forçando seu quadril colar no meu.

—Se você continuar fazendo isso, não vamos sair para comer. —Ele para de me beijar e tira meu cabelo do rosto.

—Tudo bem da para esperar. —Falo puxando-o para perto e para a minha decepção minha barriga ronca alto, muito alto.

Pablo enfia a cabeça na curva do meu pescoço e ri.

—Vem vamos alimentar esse monstro que está dentro de você. Depois fazemos isso. —Ele fala saindo de cima de mim e arrumando a calça para tentar esconder o volume.

—Vou querer em dobro.

—A comida ou o prazer? —Pablo pergunta com um sorriso ladino.

—Os dois de preferência. —E ele gargalha, me mostrando o sorriso que eu tanto amo, não aquele fechado e forçado que ele sempre dá em frente as câmeras, mas sim um completamente aberto, com direito a todos os dentes e um som que aquece a alma. Com a cabeça jogada para trás e o cabelo bagunçado (por mim), eu tenho a melhor confirmação da minha vida.

Eu amo esse garoto. E ao ver ele ali rindo que nem um louco, me deu uma vontade de rir também. Sem motivo.

—O que eu disse de tão engraçado? —Pergunto, quando consigo controlar a risada.

—Nada. Você me faz feliz.

—Eu te amo.

—Eu te amo também, carino.

ME CONQUISTE | PABLO GAVIWhere stories live. Discover now