lilian, refém do cruel destino.
desde pequena, sempre foi maltratada e rejeitada pelo pai.
nunca foi amada por ninguém, fruto de um casamento sem amor.
" aqueles olhos, ele era perfeito. parecia um anjo.
Lilian se enganou quando chamou seu " querido...
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Dias depois.
Já havíamos voltado da " lua de mel " a alguns dias, já me acostumei a conviver nessa casa. Ela é imensa, perfeita. Parece até casas de contos de fada.
Pietro estava meio ausente esses dias, tudo para ele é: máfia, mafia, mafia.
A única coisa que ele se importa é isso.
Levanto da cama, com cuidado para não acordar Pietro. O mesmo estava nu, assim como eu, transamos feito coelhos todos os dias, ele é insaciável, e está fazendo eu ficar também. Esse homem é irresistível, como sou sortuda.
Entro no banheiro, e faço minhas necessidades. Escovo os dentes, e logo que saio, vejo que Pietro já estava se levantando.
- bom dia.
Pietro não me respondeu, deve ter acordado de mau humor.
- se me respondesse seria algo bom da sua parte, Pietro.
Pietro: bom dia Liliana.
Diz grosso, logo levantando da cama e indo para o banheiro.
Reviro os olhos, mas ignoro, como sempre, ele descontando suas frustrações em mim.
Abro o enorme guarda roupa, e pego uma roupa para mim. Acabei pegando uma calça legging preta, uma blusa vinho, e fico com minha rasteirinha mesmo.
Não vou ficar de salto em casa, preciso ficar confortável.
Desço as escadas da casa, e logo me deparo com rose arrumando a mesa, ela era a empregada principal daqui, ela era legal e fofa, mas para compensar era muito mandona.
- bom dia Rose.
Rose: bom dia senhora, já estou terminando de arrumar aqui.
- sem isso de senhora Rose, me chame de lilian, apenas.
Rose: o patrão pode não gostar senhora, prefiro manter as ordens.
- agora também sou dona dessa casa, fique a vontade pra me chamar do jeito que quiser rose.
Sorrio simpática, rose era uma senhora de 60 e poucos anos, desde quando cheguei aqui, ela foi a que mais simpatizei.
Ela sorri e assente, na hora que eu ia sentar, observo Pietro descendo as escadas, o mesmo estava elegante, como todos os dias. Estava com uma calça azul escura, e uma camisa branca, muito lindo.
Sento na cadeira, o cheiro de Pietro invade minhas narinas, como pode, uma homem ser tão cheiroso assim?
Sinto suas mãos passando por meus cabelos, e logo o mesmo levanta meu queixo e me beija, me assustei com o ato, já que o mesmo fez isso por tras.
Pietro: bom dia, Liliana.
Pietro: bom dia Rose.
- bom dia Pietro.
Rose: bom dia patrão, a mesa já está pronta, vou me retirar, licença.
Pietro: obrigada.
Rose sorri e logo sai.
Começo a comer, e observo pietro, o mesmo não largava o celular. Que chato!
- pietro.
Pietro: diga.
- vou sair hoje
Pietro: não.
- sim, preciso sair dessa casa, já tô quase pra mofar aqui dentro.
Pietro: para onde quer ir?
- shopping.
Pietro: certo, irei levá-la. A noite quando eu chegar esteja pronta, certo?
- certo, obrigada.
Pietro assente e sorri, terminamos a refeição em silêncio.
Antes de sair, Pietro me beija, como se tivesse a tempos sem me ver, mas o mesmo havia me beijado a poucos minutos atrás, esse homem é muito fogoso!
Separo o beijo pela falta de Ar.
- quer me matar sufocada homem? Falo rindo.
Pietro apenas ri, mas logo volta com sua pose de marrento, diz tchau para mim e sai.
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