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- Oi, loira

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- Oi, loira.- sorrio me sentando ao seu lado que abre um lindo sorriso, olhos azuis e lábios rosados.- Amy, certo?- a menina concorda.

Definitivamente meu tipo.

- Olá.- sua atenção se foca em mim.

- Então, oque fazemos para nos divertir aqui nesse mundo pós apocalíptico?- Há algumas pessoas ao redor desta fogueira, algumas ja foram dormir, e reconheço a mulher que me entregou minhas roupas hoje mais cedo sentada em uma fogueira um pouco mais afastada com o marido e com a filha. Não troquei nenhuma palavra com o cara, e não me sinto mal de julgar as pessoas antes de as conhecer, não gostei nada dele.

- Bem, a gente pesca, apesar que está mais para sobrevivência do que para diversão.

Faço careta.

- Não é exatamente desse tipo de piranha que eu gosto.- franzo o nariz.

- Gosta de poker? Eu adoro poker!- respondo com tédio e vejo Shane me olhando do outro lado da fogueira.

- Nunca joguei.

- Podemos jogar um jogo se quiser, se chama strip poker. Quem tirar a roupa primeiro ganha.- penso que ela irá recuar com minha brincadeira de hetero top mas ela apenas gargalha. Bom, ela não negou.

Amy não parece ser muito mais nova do que eu, vinte e três talvez?

- Acho que já está tarde, Win, deveria descansar.- Shane diz mas apenas aceno o mão para ele não tirando os olhos da loira a minha frente.

- Besteira! Passei dias sozinha, preciso da companhia de outras pessoas. Pessoa em específico, devo acrescentar.

- Deveria mesmo ir descansar, se não, não conseguira nem mexer seu ombro pela manhã.- olho para ele e como se meu subconsciente quisesse deixar claro de quem foi a culpa disso procuro o caçador.

O encontro a algumas barracas mais afastadas com outra montada ao seu lado. Ele está sentado com o mesmo grandalhão de mais cedo. O observo.

Ele era estranhamente atraente para um caralho. Não me repreendo pelo pensamento. Os lábios formavam uma linha reta enquanto o outro Dixon não parava de conversar.

Sua cabeça estava de lado enquanto analisava o confeccionamento de mais de suas flechas, os músculos do braço se exaltando quando talhava a madeira.

Fui subindo o olhar até seu cabelo que era levemente loiro e curto, mas pela posição cobriam uma parte dos olhos.

Os mesmo olhos azuis claro, não cheguei perto o suficiente para saber a cor exata e decorar cada padrão da íris, mas não vou mentir que gostaria. O mesmo azul que pareceria com gelo e o ceu.

Me xingo mentalmente ao perceber que gelo é geralmente transparente,- droga de mente criativa- mas esse pensamento não corta que os mesmos olhos azuis me encaravam de volta. E eu não desviei o olhar. Seu olhar se endurece e fica estranhamente sexy quando o fogo bate nele.

MERCY| Daryl Dixon- PTWhere stories live. Discover now