Capitilo 29

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BRUNO POV

Eu não sei o que eu senti assim que bati o olhos nos dois, apenas sentir o meu corpo ferver e uma vontade enorme de quebrar a cara dele do mesmo jeito que o meu coração estava despedaçado.

A raiva é um verdadeiro cegante, eu simplesmente não sabia como mas eu estava nesse exato momento segurando o Caio pela camisa e acertando murros em seu rosto.

Eu ouvia no fundo os gritos de Cecília desesperada e também da enfermeira, mas no momento nada me fazia parar além da vontade de acabar com ele, ele tentou uma reação e também veio pra cima de mim, por fim estávamos os dois se batendo como selvagens.

Cecília: Bruno, pelo o amor de Deus, para com isso -grita desesperada me puxando pelas costas enquanto eu acertava o seu amante-

Sua voz que era um bálsamo de calmaria pra mim naquele momento só piorou toda a minha raiva... não demora e eu sinto nossos corpos sendo separados e vejo o olhar perturbado do Lucas, do meu pai e também da minha mãe.

Lucas: o que tá acontecendo aqui? -fala tentando me segurar e eu apenas respiro fundo tentando me acalmar-

Caio: esse louco ai que partiu pra cima de mim -fala berrando e eu tento partir pra cima dele novamente mas sou segurado pelo o lucarelli e o Lucas-

Bruno: repete, repete ai que eu sou louco só pra você ver -falo fervendo de raiva e ele desvia o olhar de mim-

Carol: da pra vocês se acalmarem? -fala nervosa e eu fecho os olhos tentando não me lembrar do motivo que eu estava tão bravo- a Cecília tá doente e essa cena de vocês dois não vai ajudar em nada.

Bruno: me solta -peço pro Lucas na brutalidade e ele não me larga- desgruda Lucas.

Lucas: não vou, não vou deixar você fazer besteira cara. -fala apreensivo-

Bruno: não vou fazer

Bernardo: não vai mesmo, olha pra cara da sua irmã Bruno -olho pra vitória e vejo que ela tava assustada com a minha reação descontrolada e eu suspiro fundo sentindo o choro preso na minha garganta-

Bruno: me solta por favor - o Lucas suspira fundo e me finalmente me solta-

Eu olho pro quarto e vejo que todos nos olhavam querendo explicações para tanta confusão, vejo a Cecília sentando no canto da parede próximo à porta, ela não olhava pra mim apenas chorava copiosamente sem parar.

Enfermeira: é melhor todos vocês se retirarem, a menina vai acabar passando mal novamente -fala se aproximando da Cecília que recusa o teu toque-

Daniel: eu quero entender o que aconteceu nesse quarto, Caio meu filho.

Caio: eu já disse, o Bruno me atacou.

Bernardo: isso é verdade Bruno? -olha pra mim com raiva e eu simplesmente ignoro todos-

Eu não conseguia respondê-los, eu também não queria, responder eles significava repetirá cena na minha cabeça e eu tenho certeza que não aguentaria sentir essa dor dentro do meu peito novamente.

Lucarelli: ceci, fala pra gente.

A Cecília não parava de chorar e eu percebi ali que não aguentaria por muito tempo estar no mesmo recinto que os dois sem explodir novamente, ver eles me deixa ainda mais bravo e olhar pra Cecília me enojava.

Bruno: acho que eu já vi e ouvi muita coisa por aqui. -falo enojado pra ela que negava com a cabeça enquanto chorava sem parar-

Decidi sair do quarto sob os olhos e falas dos meus familiares, até que quando estou na porta apenas sinto o braço dela na minha perna.

Chuva de arroz!! Donde viven las historias. Descúbrelo ahora