Capítulo sete

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Eu olhava Kimberly sorri para o garoto em sua frente que fazia o mesmo para a menina que parecia tão inocente como a última vez em que nos vimos

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Eu olhava Kimberly sorri para o garoto em sua frente que fazia o mesmo para a menina que parecia tão inocente como a última vez em que nos vimos.

Ela continuava linda, muito linda. Desde o momento em que a olhei quando entrei no colégio, mal pude tirar os olhos da garota de cabelos castanhos, era algo que para mim, naquele momento, parecia impossível e era uma das cosias que Norah me provocava depois de me alertar, mas isso estava acontecendo a tempo demais e agora, não dava para voltar atrás.

Me remexi no assento em que estava ao ver o garoto tocar o rosto de Kimberly. Aquilo não devia mesmo me incomodar, mas isso acontecia toda vez que a mesma dizia algo sobre ele, era um dos sinais de que o que eu devia está considerando uma amizade, estava se tornando algo a mais.

Eu sou adulto, conheço o mundo e entendo sobre isso, já senti isso, mesmo assim, estava deixando isso acontecer com muita facilidade. 

Senti meu celular vibrar e só então me forcei a desviar o olhar do casal, peguei meu celular no bolso da calça e vi que eram mensagens do meu pai e de Milla, os ignorei, porque eu queria passar os dias com Kimberly sem pesar o clima com os problemas que estava lidando em casa.

Me levantei e caminhei até os dois, parando ao lado de Kimberly e recebendo o olhar de Peter, da forma que a princesa descrevia o garoto, eu achava que um dia eles até poderiam ficar juntos e isso não me agradava, mas eu fingia que sim.

— Peter, certo? — Estendi a mão para o garoto que apertou. 

— Isso, e você…

— Aspen — olhei para a caixinha de morangos na mão de Kimberly  — vou esperar você no carro.

— Ah, não! Já podemos ir — a garota abraçou mais a caixa e sorriu para Peter — eu tenho que ir, vejo você depois?

Não ouvi o que ele disse, porque minha atenção ficou toda no sorriso de Kim, só que quando a garota se virou para mim, minha vontade de puxá-la para perto só aumentou, foi então que ela franziu as sobrancelhas me fazendo piscar diversas vezes antes de sorrir para a morena.

Depois de me despedir do Peter e torcer o nariz vendo a princesa abraçá-lo, caminhei ao lado dela para fora da escola, ouvindo Kim falar sobre como amava o Natal. 

Todos os dias em que conversava com Kimberly, cada vez que a garota tirava meu foco de alguma reunião, cada vez que eu me sentia mais próximo da garota, eu ficava ainda mais encantado por ela e nunca faltava assunto entre a gente.

Era algo que acontecia naturalmente e a cada noite que passava falando com a garota até perceber que ela estava dormindo, na manhã seguinte acordava bem demais e nem meu pai conseguia me fazer ficar irritado, e se conseguisse, era só eu correr para Kimberly. 

Minha irmã estava me avisando sobre esses sentimentos novos, mas eu escolhia ignorar, era o melhor a se fazer.

— A Norah veio com você? — A menina sentada ao meu lado no carro perguntou enquanto mexia nos botões de seu casaco preto. Afirmei com a cabeça e a ouvi murmurar — Declan?

Já disse que te amo?Onde histórias criam vida. Descubra agora