𝙱𝚎𝚊𝚞𝚊𝚗𝚢 - 𝚏𝚊𝚗𝚏𝚒𝚌...
Morar em uma cidade como Malibu era a mesma coisa que você dizer que ama praia, o vento fresco todas as manhãs, fazer uma caminhada a beira do mar ou ver o sol se pôr.
Para Any sua única felicidade era Alina, sua pri...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
- Bom senhorita, para conseguir a menina de volta, será necessário cumprir algumas questões solicitadas pela concelho tutelar - fico nervosa na frente do advogado de Josh, ele tinha uma cara tão séria e não sorria ou falava normal, sempre em um tom sério.
- Josh - sussuro em seu ouvido - Ele está me deixando mais nervosa do que já estava - falo olhando para o homem em nossa frente.
Josh sorri para mim e concorda beijando minha mão, fico envergonhada com a sua atitude na frente do homem que nem conheço.
- Pai, será que dá para pegar mais leve? - Arregalo os olhos e penso em fugir na hora, o que eu estava fazendo aqui? Na frente do pai dele!
O senhor sorri e concorda.
- Any? Não é? - concordo em silêncio - Falei com alguns contatos para facilitar a guarda da sua filha, você precisa seguir algumas recomendações como já falei, é importante cumprir tudo para assim termos sucesso no caso.
- Vou passar os documentos para o Joshua e vocês conversam a sós, talvez facilite estar com alguém que se sinta confortável para receber todas as informações - ele se levanta deixando os papéis em sua mão.
Vejo Josh ler e reler tudo atentamente o olho nervosa e começo a bater os pés no chão, meu nervosismo era tão aparente.
- Bom Any, pelo que diz aqui, você vai precisar ter um emprego estável e ganhar no pelo menos um salário mínimo, você chega a ganhar isso por mês? - nego envergonhada com a situação.
- Na minha carteira de trabalho diz que eu ganho isso, mas sempre tem alguns descontos por chegar atrasada ou faltar, nem sempre é fácil deixar Alina na escola, ela começa a chorar quando chegamos lá - dou um sorriso triste ao lembrar dela - Eu sei que pode ser manha, mas ela é tão frágil e só tem a mim, ela deve pensar que posso não voltar.
- Eí, está tudo bem tá? Não precisa se justificar, só você sabe o que passa todos os dias - Josh se senta ao meu lado e passa os braços em minha volta.
🌺🌊🌺🌊🌺
Aqui estou, deitada na minha cama, com frio, sozinha e com as instruções do concelho tutelar davam voltas em minha mente.
Como eu vou arranjar um emprego fixo com mais de um salário mínimo sem ter o ensino completo. Uma casa sem nenhuma irregularidades, ensino de boa qualidade e acompanhamento médico pelos seus problemas com a misofonia.
Estava tão perdida, tinha apenas um mês para resolver tudo isso ou ao contrário Alina iria entrar para a adoção e teria 1% de chance de ter sua guarda.
Agarro seu pequeno travesseiro e encosto meu nariz, seu cheirinho gostoso de neném estava tão presente.
- Quanta saudade de você moranguinho - fungo sentindo meus lábios tremendo, enchugo as lágrimas recentes e fecho meus olhos tentando dormir pelo menos algumas horas.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Seguro Alina em meus braços sentindo a brisa do mar bater em meu rosto, solto uma risadinha ao ver meu bebê resmungar manhosa pelo chapéu em sua cabeça, Alina não era muito fã de acessórios, mas o sol estava forte e não poderia bobear de deixá-la sem proteção.
- Calma neném, logo logo vamos ver as bebês tartarugas nascerem, elas são tão pequenininhas como você moranguinho - fungo em seu pescoço e escuto suas risadinhas.
- Tataugas mamain, tataugas - Alina solta um gritinho animada assim que as tartarugas saem dos ovinhos.
- Ah meus pai, olha que coisa mais fofa meu amor - me agacho para colocar Alina em pé, mas ainda seguro ela para a danadinha não invadir a área restrita.
- Qué Tataugas - ela estica aqueles bracinhos gorduxos em direção a elas, que seguiam seu destino para o mar.
- Não podemos pegar elas moranguinho, temos que deixá-las livres para seguir sua vida no mar, quem sabe um dia não vemos elas bem grandonas em? - beijo sua bochecha gordinha.
Alina olhava para tudo encantada, parecia ser a coisa mais incrível do mundo, desde pequena ela já tinha um apego enorme com o mar e todos os moradores dele.
- O que você acha de irmos pegar algumas conchinhas? Podemos colocar no seu baldinho - Ela concorda animada querendo descer e saí correndo atrás das conchas.
Ver aquele ser tão meigo agachada, com o bumbum empinadinho pegando tudo que via pela frente, me deixava derretida, eu sou uma mãe tão babona com ela.
Poderia vender tudo para ver um sorriso em seu rostinho.
- Mamain! Óó - Alina corre animada em minha direção - tem osa e banca mamain, pá ocê - ela ela estica a concha em minha direção.
- Que linda amorzinho, obrigada - deixo um beijo em sua testa e analiso a conchinha.
🌺🌊🌺🌊🌺🌊🌺🌊🌺🌊🌺🌊🌺🌊🌺🌊🌺
Oii, como vocês estão?
Voltamos a programação normal 🙃
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Metinha de 90 comentários para o próximo capítulo sair. Sem comentar letras ou palavras repetidas e frasesrepetidas sem contexto com a história.