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O verão era a estação mais quente do ano em algumas regiões, e todos sabem disso

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O verão era a estação mais quente do ano em algumas regiões, e todos sabem disso. Mas algo naquele verão foi estranho.

Estava frio, muito frio; a temperatura estava por volta dos 7 °C e chovia muito.

O choro de um bebê soou pelo hospital, e dentro do quarto, uma mulher segurando seu filho recém nascido olhou para ele com um rosto inexpressivo.

Um homem entrou acompanhado de uma pequena garota. O rosto da garota estava alegre e o pai segurava o choro.

A mãe aflita, não parecendo feliz, entregou a criança ao pai e se deitou, virando-se para o lado oposto de sua família.

-Leve-o daqui. Já vi o rosto dele por tempo suficiente.- A mãe de S/n disse, dispensando os três, o que deixou o homem preocupado. Uma enfermeira entrou e perguntou qual seria o nome dele, enquanto sorria gentilmente para o bebê.

-Samael.- A mais velha disse friamente.

S/n encarou o bebê nos braços de seu pai com um pequeno sorriso. A enfermeira então foi informada para levar o garoto para o berçário e S/n o seguiu logo atrás.

Wandinha, que esperava do lado de fora da sala a observou com um olhar sombrio, vendo a garota saltitar enquanto conversava com a enfermeira.

Ela havia escutado o que a melhor amiga de sua mãe havia falado, era algo estranho. Por a mulher mais gentil que se poderia conhecer havia sido fria e dispensado a criança que saiu de seu ventre.

A criança tanto esperada por seu marido; por algum motivo, sempre que ela ia na casa dos S/s, a matriarca da família conversava com a barriga, algo que ela não conseguia ouvir.

Mas em seu rosto havia um olhar de raiva e ódio, como se chamas ardessem em suas pupilas dilatadas. O marido da mulher a abraçou, e sem dizer uma palavra, os soluços da dama foram ouvidos enquanto aquele que tornaria a vida de sua amada filha um inferno, se distanciava.

O tempo passou e Samael tinha 3 anos, ele era um garoto alegre que seguia sua irmã por todos os lados. Mas, infelizmente para ele, S/n estava sempre ao lado de Wandinha, já que cresceram junta.

Ele sentia raiva da ligação entre as duas garotas, e de como ficavam conversando por horas pelo telefone da casa. Samael se sentia deslocado quando ambas estavam juntas e quando reclamou, sua irmã riu levemente e lhe disse que era apenas bobeira e que não necessitava tais reclamações bobas.

O dia em que sua avó chegou foi devastador, ela o separou de S/n e passou a obrigá-lo a estudar em seu quarto durante horas e horas e ela passou a ficar cada vez mais próxima de Wandinha.

𝕻𝖆𝖗𝖙𝖓𝖊𝖘𝖘 𝖎𝖓 𝕮𝖗𝖎𝖒𝖊 (Wandinha)Where stories live. Discover now