02. Segunda semana

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Nono dia

Desde que começou a aposta com Nuer, Syn agia indiferente com ele na faculdade, afinal de contas, não precisava mais ficar imaginando como seria beijá-lo, era exatamente o que ia fazer quando chegasse em casa.

Seu amigos até haviam parado de pegar em seu pé e por um breve momento esqueceram o assunto. Até aquela amanhã.

— Ei, Syn! Jaab e eu vimos tudo. — disse Ton, fazendo o garoto tirar os olhos do caderno e olhar o amigo.

— Tudo o quê? — perguntou curioso.

— Você e Nuer… Juntos… Saindo carro dele. — disse Jaab, praticamente cantarolando as palavras.

— Intrometidos. — fez uma careta — Só peguei uma carona, nada demais.

— Carona com quem? — perguntou Kuea, sentando ao lado do amigo.

— Ele pegou carona com o Nuer e disse que não foi nada demais. — respondeu Ton antes de Syn.

— E não foi! Foi só uma carona.

— Pra quem nem conseguia falar com eles antes, foi um salto e tanto. Como isso aconteceu?

Syn crispou os lábios, pensando em uma resposta, mas logo o professor chamou a atenção de todos.

— Alunos, este é Nuer. Ele está mudando de curso e fará parte da nossa turma a partir de agora.

— Obrigado, professor. — disse o garoto.

— Boa sorte, depois me conta. — sussurrou Kuea, sentando ao lado de Nuchy e deixando o único lugar vago para Nuer sentar-se ao lado de Syn.

Nuer sorriu abertamente e sentou ao lado dele. O garoto apenas baixou a cabeça na mesa, pensando no que faria. Esperou todos estarem concentrados na aula para só então perguntar:

— O que está fazendo aqui? Que tipo de pessoa pede transferência de curso três semestres depois? — sussurrou irritado.

— Eu consegui vaga só agora. Não estou aqui por causa de você. — negou com a cabeça — Mas não nego ser bem conveniente.

Nuer aproveitou que Syn estava usando short e colocou a mão na parte nua da coxa do garoto, subindo sua mão devagar e apertando forte a parte inteira da coxa dele, fazendo aquela simples ação ser mais excitante do que devia.

Syn respirou fundo e cobriu a boca com a mão e por puro divertimento Nuer continuou, subindo até o meio das pernas dele e acariciando o membro sobre a roupa, fazendo o garoto dar um soco na mesa, chamando a atenção dos amigos que sentavam mais a frente.

— Mosca… tem mosca aqui. — disse, dando um sorriso sem jeito para os amigos e esperando eles virarem para tirar a mão de Nuer de seu corpo.

— Eu odeio você. — sussurrou.

(...)

Décimo terceiro dia

— Onde você vai? — perguntou Nuer, abraçando Syn por trás, o atrapalhando de continuar se vestindo em frente ao espelho.

— Vou a um bar com os garotos, prometi que dessa vez eu ia beber com eles.

— Hm, hoje não me deu uma atenção sequer, achei que me quisesse como seu namorado. — fez um falso bico e virou o garoto de frente para si.

Nuer sorriu vendo o peito desnudo de Sun, aproveitando que ele não havia conseguido fechar a maioria dos botões da camisa.

— Não acha que essa aposta já durou? Por que não cede primeiro? Uhu? — disse, beijando as bochechas e logo depois o pescoço de Syn.

Se apaixone por mimOnde histórias criam vida. Descubra agora